Na quinta-feira (13), durante o primeiro dia de julgamento da chacina da Cohab, que se estendeu até aproximadamente 23h no Fórum de Passo Fundo, Fernanda Rizzotto confessou ter ordenado a morte de Diênifer Padia, de 26 anos. Ela afirmou que decidiu pela execução depois de descobrir que a jovem mantinha um relacionamento com seu marido, Eleandro Roso, condenado em 2022 a 69 anos e seis meses de prisão pelo envolvimento nas mortes de Alessandro dos Santos, Kétlyn Padia dos Santos e da própria Diênifer.
Fernanda relatou que Luciano Costa, o Costinha, confirmou a relação extraconjugal e ofereceu uma solução para “resolver o problema”. Segundo a ré, ele pediu um valor adicional em dinheiro para executar o crime, e ela concordou. A acusada declarou que pagou aproximadamente R$ 50 mil em diversas parcelas para que a ação fosse realizada.
A confissão ocorreu após mais de quatro anos de fuga. Fernanda e o irmão, Claudiomir Rizzotto, que também está sendo julgado, foram presos no final de 2024.
Além da condenação de Eleandro Roso, Luciano Costa foi sentenciado a 57 anos de prisão em um segundo júri realizado em setembro deste ano. Monalisa Kich, companheira dele na época, foi absolvida.
O julgamento de Fernanda e Claudiomir continua no Fórum de Passo Fundo nesta sexta-feira.
Reportagem: Redação
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