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Mateada da Prematuridade do HSVP reúne famílias e profissionais em Passo Fundo

Foto - Little Love Fotografia Materno Infantil

O Hospital São Vicente de Paulo, de Passo Fundo, reuniu cerca de 300 pessoas na Mateada da Prematuridade, realizada no domingo, 23 de novembro, na Praça Fredolino Chimango. A ação buscou sensibilizar a comunidade sobre a importância do acompanhamento gestacional e dos cuidados com bebês prematuros, além de promover um momento de acolhimento, informação e troca de experiências.

O evento contou com a participação de famílias atendidas e de multiprofissionais que atuam na área materno-infantil do HSVP, incluindo equipes do Centro Obstétrico, Maternidades, Unidades de Internação Neonatal e Pediátrica e do Ambulatório Primeiros Passos do Prematuro. A Instituição hospitalar é referência na assistência a recém-nascidos com menos de 32 semanas de idade gestacional ou peso inferior a 1,5 kg.

Todos os anos, milhares de bebês nascem prematuros no Brasil. O país está entre os dez com maior número de partos realizados antes das 37 semanas de gestação. Em 2024, foram registrados quase 300 mil casos, segundo o Ministério da Saúde. “A Mateada da Prematuridade busca dar visibilidade a esses números e, ao mesmo tempo, celebrar a vitória de pais e filhos que enfrentaram longas internações e lutaram, juntos, pela vida”, explicou a médica neonatologista, Dra. Cristiane Agostini Cassanello.

Aira, de 11 anos, foi uma das crianças atendidas pela equipe multiprofissional do HSVP. Nascida com 27 semanas de gestação, participou da mateada ao lado da mãe, Kendria de Oliveira, curtindo uma tarde de brincadeiras, algodão-doce e balões roxos, cor símbolo da campanha. “Passamos por muitas intercorrências, mas com todo o cuidado, orientação e acompanhamento da equipe, conseguimos superar tudo. A Aira hoje está 100% saudável. Sempre faço questão de mostrar a ela quem são as pessoas que cuidaram dela. Encontrar os profissionais da UTI ou do Ambulatório é especial demais pra nós”, relatou Kendria.

Para os profissionais, o momento também é marcante. É a chance de rever pacientes e reencontrar famílias com quem criaram vínculos. A pediatra Dra. Wania Eloisa Ebert Cechin, que acompanhou Aira em 2011, recorda o início do ambulatório e sua importância. “A criação do ambulatório foi essencial para garantir um desenvolvimento saudável aos pequenos pacientes. A Aira foi um grande desafio porque poderia haver muitas intercorrências. A Kendria sempre foi participativa, proativa, buscou os tratamentos necessários, e hoje a Aira está aí, linda, sem sequelas. É emocionante reencontrar tantas pessoas especiais”, destacou a médica.

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