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Defesa Civil confirma danos em 14 municípios do RS após temporais do fim de semana Chuvas intensas e ventos fortes causaram destelhamentos, quedas de árvores e problemas em pontes; região de Passo Fundo segue em alerta

Foto : Mauro Schaefer

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul elevou para 14 o número de municípios que registraram danos em razão do mau tempo que atingiu o Estado neste fim de semana. O boletim mais recente, divulgado na manhã de domingo, confirmou novas ocorrências em Três Cachoeiras e São João da Urtiga.

De acordo com o Centro de Monitoramento da Defesa Civil, o maior volume de chuva nas últimas 12 horas foi registrado em Torres, no Litoral Norte, com acumulado de 18,2 milímetros. As rajadas de vento mais intensas foram observadas em Lavras do Sul e Santa Vitória do Palmar, com velocidades de 38,6 km/h e 37,8 km/h. Em Porto Alegre, os ventos chegaram a 74 km/h ao longo de um dia.

Entre os principais danos registrados estão destelhamentos de residências, quedas de árvores, interrupções no fornecimento de energia elétrica e comprometimento de acessos em áreas rurais e urbanas. Municípios como Encruzilhada do Sul, São Sebastião do Caí e Eldorado do Sul concentraram o maior número de ocorrências, com dezenas de casas atingidas.

Na Região Norte do Estado, onde está localizado Passo Fundo, não houve registro oficial de danos até o momento. Ainda assim, a Defesa Civil mantém o monitoramento constante das condições meteorológicas, já que o solo permanece encharcado em diversas áreas e há risco de novos transtornos em caso de continuidade das chuvas ou de ventos fortes.

Em Santa Maria, no Centro do Estado, o grande volume de chuva nas últimas 48 horas provocou o transbordamento de arroios e afetou cabeceiras de pontes, dificultando o acesso em algumas localidades. Já em São João da Urtiga, no Norte gaúcho, uma ponte apresentou rachaduras e houve desmoronamento de terra, levando à interdição do local.

A Defesa Civil orienta a população, inclusive em Passo Fundo e municípios vizinhos, a permanecer atenta aos alertas meteorológicos, evitar áreas alagadas e comunicar qualquer ocorrência aos órgãos de emergência municipais. O acompanhamento segue sendo feito em tempo integral pelo Centro de Operações do Estado.

Fonte: Correio do Povo

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