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Polícia aponta Alexandra Dougogenski como suspeita da morte de ex-marido; advogada da família da vítima fala à Planalto News

A Polícia Civil concluiu que Alexandra Dougokenski, condenada pela morte do filho Rafael Winques em Planalto, é a principal suspeita do homicídio do ex-marido. O primeiro companheiro da mulher até então era considerado ter morrido por suicídio.

Na época, Alexandra tinha 19 anos. Por ser menor de 21 anos, passando tanto tempo do fato, ocorrido em 2007, seria de um crime que sofreu prescrição. A lei prevê que, para menores de 21 anos, o prazo de prescrição de crimes — que seria de 20 anos se a pena máxima privativa de liberdade prevista para o crime é superior a 12 anos — é reduzido pela metade. Ou seja, neste contexto, o delito teria prescrito 10 anos depois, em fevereiro de 2017.

À frente da investigação, o delegado Éderson Bilhan, de Farroupilha, afirma que se trata de uma apuração complexa, por ser realizada tanto tempo depois do fato. Após ouvir vizinhos, policiais militares, familiares, interrogar a própria Alexandra e analisar novas perícias, o policial concluiu que há evidências de que tenha ocorrido um homicídio.

A família de José Dougokenski, primeiro marido de Alexandra Dougokenski, recebeu com “alívio” a conclusão da Polícia Civil de que ele não cometeu suicídio, como o caso havia sido tratado na época. Uma nova investigação aponta que o homem foi morto pela então companheira em Farroupilha, na Serra Gaúcha. 

Em janeiro deste ano, a mulher foi condenada a 30 anos e 02 meses de prisão pela morte do próprio filho em Planalto, em crime registrado em 2020.  

A advogada da família de José Dougokenski concluiu o que já era esperado: a mulher cometeu o crime contra o ex-marido. A advogada Maura da Silva Leitzke, de Passo Fundo, concedeu entrevista à Rádio Planalto News (92.1) sobre os novos fatos.

Um dos encaminhamentos que a família pretende é que Alexandra perca o direito de utilizar o sobre “Dougokenski”, que é da vítima, do homem assassinado em 2007. O segundo pedido é para que a mulher perca que até hoje recebe pela morte de José.

Pela defesa de Alessandra, o entendimento é de que ela não matou José. Segundo o advogado Jean Severo, a perícia que apontou para a hipótese de suicídio é clara e que houve contaminação de várias pessoas devido ao caso do menino Rafael.

ACOMPANHE A ENTREVISTA NA PLANALTO NEWS (áudio)

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