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Assembleia decide por greve ou não dos funcionários da Coleurb nesta segunda-feira

Na manhã desta segunda-feira (05),
aconteceu uma reunião com os funcionários do transporte coletivo urbano de
Passo Fundo, para debater sobre a reposição salarial que ainda não aconteceu,
tendo o dissidio vencido no início do ano e os funcionários ainda não receberam
uma parte da reposição do ano passado.

A reposição seria de 5,73% e
mais 1,79% do ano passado que ainda não foi repassado.

A votação iniciou na manhã e se
estende até as 17h na sede do sindicato, onde quem não conseguiu votar pela
parte da manhã, pode votar na parte da tarde.

Os ônibus da empresa Coleurb
sofreram atrasos, pois a reunião aconteceu em frente ao portão da empresa e
contou com a presença dos funcionários, que conforme depositavam os seus votos,
entravam na garagem da empresa para colocar os ônibus em circulação.

Somente os primeiros horários
foram afetados, já estando em circulação todas as linhas da cidade.

As linhas atendidas pela
Codepas, não tiveram atrasos, pois a empresa se reuniu de forma rápida, pois
tem menos funcionários, assim não interferindo no horário de saída dos veículos
da garagem. 

Após as 17 horas, os votos serão
contabilizados e se a maioria for a favor da greve, a classe tem 72 horas para
fazer a paralisação.

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A POSIÇÃO DA EMPRESA: Na tarde desta sexta-feira (02/06), Coleurb e o Sindicato se reuniram para tratar do dissídio coletivo, quando a empresa sinalizou que fará uma proposta econômica de reajuste salarial assim que houver a definição do valor e dos prazos de recebimento do subsídio. Neste momento, o repasse às empresas de transporte coletivo da cidade segue indefinido, pois o projeto de lei retornou à Câmara de Vereadores para nova apreciação após o veto parcial do Poder Executivo. Por isso, Coleurb e Sindiurb deverão se reunir com o presidente da Câmara, Alberi Grando, nesta segunda-feira (05/06), para verificar o andamento do processo.

A empresa ponderou que compreende a necessidade de recomposição salarial, contudo não pode apresentar os termos enquanto o subsídio não for repassado pelo Poder Público. Só assim, com responsabilidade, poderá dar sequência à negociação. “Operamos com prejuízo desde 2020, e o quadro permanece inalterado neste ano. Porém, acreditamos que há espaço para o consenso tão logo finalize a tramitação junto ao Poder Público Municipal”, explica a diretora-presidente da Coleurb, Paula Bulla. 
Diante da possibilidade de deflagração ou realização de greve – conforme informou o Sindiurb –, a empresa tem convicção de que esta decisão não irá colaborar para uma solução positiva. Poderá, inclusive, acarretar mais prejuízos a todos os envolvidos e, principalmente, à comunidade de Passo Fundo.
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