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Pesquisa avalia efeitos do herbicida 2,4 D na saúde dos agricultores de Passo Fundo e região

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Passo Fundo recebeu uma importante pesquisa sobre a saúde dos agricultores. Participaram 23 produtores rurais voluntários de Passo Fundo e região que usam o herbicida  2,4 D, um dos mais aplicados nas lavouras. 

O objetivo da pesquisa foi avaliar a hepatotoxicidade deste produto no corpo dos agricultores, verificando possíveis efeitos do herbicida na saúde dos produtores rurais.

A pesquisa chamada “Avaliação da hepatotoxicidade do 2,4 D em agricultores do Rio Grande do Sul” é desenvolvida por pesquisadores do Programa de Pós-Graduação de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, de Porto Alegre. Pesquisadores do programa estiveram na sede do STR Passo Fundo aplicando a pesquisa e realizando as coletas para as análises. O trabalho foi conduzido pela Dra. Dvora Joveleviths, gastroenterologista e pesquisadora da UFRGS e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Para participarem da pesquisa, os agricultores voluntários precisavam ter aplicado o herbicida agrícola 2,4-D há pelo menos 5 anos nas lavouras, inclusive nos meses de abril ou maio de 2023. Os participantes terão acesso ao resultado dos exames e a conclusão da pesquisa está prevista para 2024, mantendo o anonimato dos participantes.

A importância de aliar o uso de produtos certificados com a devida proteção à saúde dos agricultores é destacada pela presidente do STR Passo Fundo, Marinês Scapini Penz. “É importante recebermos esse tipo de estudo aqui no Sindicato, ter as universidades caminhando próximas dos nossos agricultores. Nossa missão é produzir alimentos e precisamos desses produtos certificados para produzir com segurança, e ao mesmo tempo precisa haver a proteção da saúde dos agricultores, do pessoal que trabalha diretamente com o manuseio dos produtos. Esse conhecimento da pesquisa pode levar a melhores práticas no manejo desses produtos, prevenção e, por fim, a um ambiente de trabalho mais seguro em nossas lavouras”, comenta a presidente Marinês.


Créditos: Divulgação

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