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Cirurgia robótica como aliada ao tratamento do câncer de próstata no HSVP

Principal procedimento para tratamento da doença, prostatectomia radical pode ser realizada com auxílio do robô Versius no HSVP

O Hospital São Vicente de Paulo, de Passo Fundo, está atento às inovações que melhoram significativamente os tratamentos de saúde disponíveis. Exemplo disso são as cirurgias robóticas, que estão revolucionando cada vez mais o campo da medicina nas mais variadas especialidades. Entre elas está a urologia, área em evidência neste mês voltado à conscientização da saúde masculina e a prevenção do câncer de próstata.

Dados do Instituto Nacional de Câncer apontam que cerca de 72 mil homens são diagnosticados com a doença todos os anos no Brasil. Segundo o urologista e integrante do Comitê de Robótica do HSVP, Dr. Diego Winckler, na maioria dos casos em que o paciente recebe a confirmação da doença, ele é submetido a tratamento padrão para cura através da prostatectomia radical. “Neste procedimento, a próstata e as vesículas seminais são removidas com o objetivo de retirar o tumor e impedir a progressão da doença e que ela invada outros órgãos”, explica.

No HSVP, esta cirurgia pode ser feita com o robô Versius, tecnologia de ponta que garante maior precisão ao cirurgião. “Os homens que são diagnosticados precocemente têm chance de 90% de cura por meio do tratamento cirúrgico. Hoje, a cirurgia robótica é uma das alternativas mais indicadas para a realização da prostatectomia radical, pois proporciona inúmeras vantagens ao paciente, como menor risco de sangramento, melhor recuperação pós-operatória e preservação das funções urinária e sexual”, explica o médico.

A preocupação com a incontinência urinária e a disfunção erétil é comum entre os pacientes que são submetidos a cirurgia para tratar a doença. Conforme o Dr. Diego, uma das principais vantagens da cirurgia robótica é que, devido a sua precisão, ela apresenta superioridade para preservar a continência e função urinária e a capacidade de ereção na maioria dos casos, minimizando o risco desses problemas. “Não basta tratar somente o câncer; é preciso tratá-lo de forma funcional para que o paciente se restabeleça depois da cirurgia e mantenha suas funções adequadas. A cirurgia com o robô Versius ajuda a tornar isso possível”, ressalta o especialista.

A plataforma Versius também é utilizada para o tratamento de outras enfermidades da área urológica, como doenças renais e da bexiga. Além disso, atua em diferentes especialidades, como ginecologia e pélvica, coloproctologia, cirurgia torácica, oncológica e geral.

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