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Projeto garante direito à herança para mulher que matar companheiro em legítima defesa A proposta visa garantir também benefício para os filhos. Autor do projeto é o deputado Capitão Alden (PL-BA)

Foto: Agência Brasil

O Projeto de Lei 562/24 mantém o direito de herança para mulheres vítimas de violência que matarem o marido ou companheiro agressor, em legítima defesa. A proposta também mantém na sucessão o filho que matar o pai para defender-se de violência.

A proposta altera o Código Civil que hoje exclui da sucessão herdeiros que:

  • participarem de crime, ou tentativa de homicídio de cônjuges, companheiros, pais ou filhos;
  • acusarem caluniosamente, em processo judicial, o autor da herança, ou praticar crime contra sua honra ou de seu cônjuge; ou
  • dificultar ou impedir, por meio violento, que o autor da herança disponha livremente de seus bens por testamento.

A proposta modifica ainda a Lei Maria da Penha para assegurar a essas mulheres e filhos a assistência prevista para aqueles que passam por situação de violência doméstica e familiar.

O autor do projeto, deputado Capitão Alden (PL-BA), destaca que a proposição não busca legitimar ou estimular a violência como forma de resolução de conflitos. “Pelo contrário, ela se baseia no princípio da legítima defesa, reconhecendo que há situações em que a vítima se vê obrigada a agir em autodefesa para proteger sua própria vida ou a vida de seus filhos”, afirma o parlamentar.

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família; e de  Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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