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A Seleção Brasileira e sua estreita relação de alegria e temor com os pênaltis

Olá, amigos internautas!

Integro aquela geração de garotos que se emocionou com o primeiro título da Seleção Brasileira em um Copa do Mundo no ano de 1994 e que até hoje sente o coração bater mais forte ao rever a cobrança desperdiçada por Roberto Baggio. Aquele lance restabeleceu a normalidade da trajetória de sucesso do nosso futebol, com o time canarinho voltando ao ponto mais alto da consagração.  Confesso que sempre confiei no goleiro Taffarel e optei por apenas acompanhar que os adversários iriam executar. 

Naquela data, verdadeiramente, tudo o que queríamos era que o Brasil garantisse o título no tempo normal, pois era melhor que a Itália. Teve o maior controle das ações, embora que o adversário também tivesse bons jogadores. Tudo o que ninguém queria era chegar até a disputa por pênaltis, pois, até então, sempre caíamos do cavalo. Foi assim no ano anterior, com a derrota para a Argentina na decisão da marca da cal.  A vitória de 1994 acabou por espantar um dos nossos grandes temores.

Se formos buscar a nossa trajetória de pênaltis com a Seleção, veremos que existe muitas histórias para se contar. Primeiramente, embora poucos saibam, foi contra o Brasil que se perdeu a primeira penalidade em uma Copa do Mundo.  Exatamente. Isso ocorreu em 1930, no mundial sediado pelo Uruguai, quando a Bolívia desperdiçou a sua cobrança. Ao final, brasileiros 5×0.

Na Copa de 1934, o pênalti foi desperdiçado por nosso selecionado. Valdemar de Brito cobrou para a defesa do arqueiro Zamora. Ao final, derrota para a Espanha por 3×1.  Soube-se depois que o goleiro da “Fúria” esteve acompanhando, disfarçado, os treinamentos do Brasil e descobriu o estilo do batedor.

A batalha para se fugir do pênalti teve um acontecimento que marcou em 1962, no ano do bicampeonato. Diante da Espanha, na base da esperteza, Nilton Santos deu um passo à frente após cometer pênalti sobre o jogador Adelardo. Ao invés de marcar a penalidade, o árbitro deu a falta fora da área. O Brasil venceu por 2×1, com dois gols de Amarildo, que substituiu ao lesionado Pelé.

Em 1986, na Copa do México, o golpe foi duro no momento das penalidades, diante da França pelas quartas de final. O Brasil perdeu a chance no tempo normal com Zico, para a defesa de Bats.  O jogo acabou com o empate de 1×1. Na disputa final nas penalidades, Sócrates e Júlio César bateram mal e foram para o espaço as chances do título.

Em 1994, tudo foi alegrias.  A taça foi erguida. Reduziu um pouco o temor para as copas seguintes. Em 1998, o Brasil voltaria a disputar uma vaga nas penalidades e, já mais experimentado, derrotou a Holanda após o empate no tempo normal e na prorrogação por 1×1. Novamente, brilhou a estrela de Taffarel, defendendo dois chutes adversários.
Podem vir os pênaltis. Estamos preparados. Pensando bem, melhor que o Brasil ganhe no tempo normal. É com menos sofrimento!

Até a próxima. Sejam felizes, vocês merecem!

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