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12 anos da tragédia na Boate Kiss: homenagens e lembranças marcam o dia em Santa Maria O incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, em 2013, vitimou 242 pessoas e deixou 636 sobreviventes

Nesta segunda (27), o Brasil relembra com dor os 12 anos da tragédia que marcou a história do Rio Grande do Sul. O incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, em 2013, vitimou 242 pessoas e deixou 636 sobreviventes. Desde então, todos os anos, a cidade se reúne para prestar homenagens às vítimas e aos sobreviventes deste episódio trágico.

Em 2025, o Coletivo Kiss: Que Não Se Repita e a Associação de Familiares e Vítimas da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) organizaram uma programação especial para marcar a data. As atividades começaram no domingo (26), com acolhimento na Praça Saldanha Marinho, no centro da cidade, às 21h. À 1h da manhã, foi realizada a leitura dos nomes das 242 vítimas, seguida do “minuto do barulho”, um ato simbólico próximo ao horário exato do incêndio, para homenagear os que perderam suas vidas.

Hoje, a programação continua a partir das 18h, com uma série de tributos emocionantes. O presidente da AVTSM, Flávio Silva, abrirá as atividades, seguido de uma atualização sobre as últimas decisões do processo penal com o advogado da AVTSM, Pedro Barcellos Jr. Às 18h30, será realizado o segmento “Vozes da saudade”, com relatos emocionantes de familiares de vítimas, incluindo Maria Tagliapietra (mãe de Luciano Tagliapietra Esperdião), Maria Aparecida Neves (mãe de Augusto Cezar Neves) e Adherbal Ferreira (pai de Jennifer Mendes Ferreira).

Às 19h20, será a vez de “Sobrevivi para contar”, um momento em que os sobreviventes da tragédia, como Mirian Schalemberg, Jovani Rosso, Cristiane Clavé e Delvani Rosso, compartilharão suas experiências e superações. Às 20h10, o tema será “Cuidar e acolher”, com Volnei Dassoler e Patrícia Bueno, membros do Santa Maria Acolhe, abordando o apoio àqueles afetados pela tragédia. O encerramento das atividades será às 21h.

A programação reflete a força e a união da cidade de Santa Maria, que, ano após ano, luta pela memória das vítimas e pela conscientização sobre a importância da segurança em espaços públicos e privados.

 

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