Acontece hoje em Passo Fundo o julgamento de Cláudio Albano do Santos, 50 anos, acusado de matar, queimar e esconder o corpo de Cleusa Souza da Silva no ano passado.
O drama vivido pela família de Cleusa iniciou em junho quando Cleusa desapareceu. O corpo só foi localizado após a prisão do companheiro da mulher. Ele confessou ter matado a mulher e indicou que o cadáver estava na localidade do Campo do Meio, divisa de Mato Castelhano e Gentil. A motivação da morte teria sido passional, de acordo com a polícia.
Quando os restos mortais de Cleusa foram encontrados, a polícia descobriu que ela foi queimada. Cláudio confessou que matou a mulher asfixiada e depois desovou o cadáver no interior de Mato Castelhano. Ele nega ter queimado a mulher.
Além da família da vítima, a morte de Cleusa chocou a comunidade de Passo Fundo e conhecidos do casal. Segundo vários relatos, Cláudio não apresentava nenhum tipo de comportamento suspeito.
O réu está preso desde o ano passado e deverá estar escoltado com a Polícia Penal na realização do julgamento.
A nossa reportagem entrou em contato com a defesa do réu, que será representada pelo advogado Gustavo da Luz. O defensor busca uma pena justa para Cláudio:
“A expectativa da defesa para o julgamento de hoje é de uma solenidade muito triste, muito difícil, porque se trata de uma tragédia ocorrida no ano 2022, onde Cleusa veio a óbito. Desde já, a defesa adianta que o pedido será de condenação de Cláudio, em moldes diversos dos requeridos pelo Ministério Público, mas em moldes sustentados e corroborados pelas provas que constam no processo. Sendo que, ao menos para este defensor, o que fará a total diferença neste julgamento é o que a gente sempre tem aqui na comarca, que é a atenção total e irrestrita dos jurados para fazer o melhor julgamento possível e se chegar, então, a uma condenação e apenamento justo a Cláudio”, disse Da Luz.
