Desde o dia 15 de dezembro do ano passado, uma decisão judicial determinou que entre uma partida e outra deve-se respeitar o intervalo de 72 horas. Tempo considerado mínimo para a recuperação de um atleta de alto rendimento.
A dupla Grenal saiu de campo na última quinta-feira, 27, por volta de 23 horas, e voltou a campo ontem, às 11 horas, 60 horas depois.
Defino, no mínimo, como incoerente jogos as 11 horas da manhã! Quando entramos no horário de verão o jogo das 16 horas passa para às 17 horas. A justificativa é de que o sol das 3 da tarde é muito forte para a prática do futebol. Mas, vem cá: e o do meio dia? Dermatologistas recomendam que não fiquemos expostos ao sol entre 10 e 16 horas, mas pelo visto isso não vale para jogadores de futebol!
Afinal, quem organiza as competições de futebol no nosso país? A CBF? Ou o futebol no Brasil está a mercê da emissora de televisão que detém os direitos de transmissão? Sem se importar com a saúde dos atletas e a qualidade técnica das partidas?
Sim, eu sei que cada clube tem culpa por isso está acontecendo, nas próximas publicações iremos tratar mais sobre isso!
Sobre o jogo de ontem, bem não poderia esperar muito mais do que o Grêmio apresentou em campo, foi na superação, mas o desgaste de um jogo 60 horas após o outro, e o sol do meio dia impôs seu preço.
E para quem diz, o calendário é igual para todos, os números falam por sí só!
Jogos às 11 horas, até a 21ª rodada:
5 Jogos – Coritiba
4 Jogos – Chapecoense
3 Jogos – Grêmio, Atlético Paranaense, Sport, Ponte Preta, Goiás, Joinvile
2 Jogos – Palmeira, Santos, Internacional, Avaí, Vasco
1 Jogo – Atlético Mineiro, São Paulo, Flamengo, Figueirense, Cruzeiro
0 jogos – Corinthians