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Após assumir PSDB nacional, Eduardo Leite enfrenta resistência de paulistas

Após assumir em janeiro a presidência nacional do PSDB, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, já enfrenta a primeira crise interna, que pode acabar na Justiça. 

Tucanos paulistas ligados aos ex-governadores João Doria e Rodrigo Garcia, ainda no comando do diretório estadual da sigla, se insurgiram contra as mudanças promovidas no comando nacional. A avaliação é de que o chefe do Executivo gaúcho quer impor aliados dele nos cargos de direção estadual.

Procurado, o governador Eduardo Leite minimizou a crise interna e disse que todos os governadores, parlamentares e lideranças do PSDB foram ouvidos para a formação da nova executiva. O governador também sinalizou que as convenções municipais serão em setembro, as estaduais em outubro e a convenção nacional em dezembro.

Aliado de Leite, o prefeito de Santo André, Paulo Serra, assumiu a tesouraria nacional do PSDB e tornou-se o braço direito do governador em São Paulo e na máquina partidária.

Na eleição do ano passado o PSDB encolheu: elegeu apenas 18 deputados contra 29 em 2018, o que reduziu drasticamente o repasse do Fundo Partidário. Até 2022 o PSDB recebia R$ 4,5 milhões, agora recebe R$ 1,7 milhões.

As informações foram divulgadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.

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