Olá, amigos internautas!
Os árbitros brasileiros estão insatisfeitos com a onda de críticas das últimas semanas e chegam a anunciar a possibilidade de greve, parando o campeonato nacional. Sem ter quem apite ou erga a bandeira, a bola não rola.
É uma resposta que, segundo os árbitros, se torna necessária, no momento em que o futebol brasileiro passa por uma crise técnica. Muitos dirigentes, treinadores e jogadores estariam tentando encobrir a falta de qualidade no desempenho das agremiações.
Eles que apitam precisam estar cientes de que não são imunes às críticas. Quando acertam, gostam de ser elogiados. Ao mesmo tempo há que se saber que são seres humanos, que podem se equivocar. O acerto e o erro existem desde que foi criado o futebol. Muitos dos lances polêmicos são desvendados atualmente em função das dezenas de câmeras espalhados pelos estádios. Não se pode querer que o árbitro siga o ritmo da modernidade.
Entretanto, o futebol está mais rápido. A preparação física e técnica precisa estar adequada aos novos tempos. O que não se pode conceber é a colocação de um auxiliar atrás da meta e ele não conseguir dar um posicionamento concreto se a bola entrou ou não. Não se tem a precisão eletrônica com o sistema da Copa do Mundo, mas o que aconteceu no domingo no jogo Goiás x Santos foi a certeza de que há muito no que se avançar. O mesmo já havia acontecido no clássico Flamengo x Vasco no ano passado.
Uma greve depois de um lance com o de domingo passado, na Vila Belmiro, não viria em um momento mais apropriado. Entretanto, há que se tratar o assunto com cautela, com respeito aos árbitros. Assim como eles devem respeitar às posições críticas ao seu desempenho. Tratar o assunto com cautela e um bom diálogo faz parte de uma reestruturação que o próprio futebol brasileiro precisa fazer em sua reconstrução.
Até a próxima. Sejam felizes, vocês merecem!!!
