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Berenice Azambuja: a trajetória da cantora que marcou a música gaúcha Artista foi pioneira no tradicionalismo feminino e conquistou reconhecimento nacional

Foto: Divulgação

Berenice da Conceição Azambuja nasceu em 21 de março de 1952, no bairro Partenon, em Porto Alegre. Filha de um violinista e de uma artista circense, teve contato com a música desde cedo. Aos 7 anos, ganhou seu primeiro acordeão e, aos 11, formou-se em teoria musical. No mesmo ano, apresentou-se no programa infantil “Clube do Guri”, acompanhando Elis Regina no acordeão.

Aos 15 anos, interrompeu os estudos para seguir carreira na música, apresentando-se com conjuntos de baile. Adotou o chiripá, traje masculino gaúcho, adaptado para mulheres, tornando-se pioneira no tradicionalismo feminino.

Em 1975, gravou seu primeiro disco, “Fogo de Chão”, seguido por “Gauchinha Faceira” (1976). Em 1980, lançou “Romance de Terra e Pampa”, que trouxe seu maior sucesso: É Disto Que o Velho Gosta. A canção foi regravada por artistas como Sérgio Reis e Chitãozinho & Xororó. Ao longo da carreira, conquistou três Discos de Ouro e gravou 17 discos e um DVD.

Em 2016, candidatou-se a vereadora em Cidreira, no litoral do Rio Grande do Sul, mas não foi eleita.

Berenice faleceu em 3 de junho de 2021, em Passo Fundo, devido a uma parada cardíaca. A cantora lutava contra um câncer de pâncreas. Seu legado permanece vivo na música e na cultura tradicionalista gaúcha.

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