A Bunge Alimentos fechou a fábrica nessa quarta-feira, dia 15, em Passo Fundo. Permanecem somente as operações de corretagem e armazenamento de grãos. A fabricação de bio diesel, óleo bruto e industrialização de farelo de soja foram encerradas. A direção da empresa não quis se manifestar em Passo Fundo. Não há autorização para pronunciamento. Cerca de 40 funcionários foram desligados. Permanecem em torno de 10 administrativos e mais 10 em serviços operacionais de estocagem.
A fábrica era considerada “top” no Estado, disse um parceiro da companhia. Havia apenas duas unidades no Rio Grande do Sul, a de Passo Fundo e a de Rio Grande que continua. A unidade de Passo Fundo, inclusive, é a sede estadual.
As novas configurações do setor não comportam mais esses investimentos. “O lucro se dá na exportação de soja ‘in natura’, disse um corretor à reportagem.
O impacto na arrecadação do município de Passo Fundo não deverá ser tão expressivo. Dados de 2012, mostram que a Bunge era a quinta empresa em valor adicionado em ICMS no município. Como as operações de compra do produtor e exportação de grãos terão continuidade, a geração de receitas será reduzida mas terá continuidade.
A capacidade instalada na fábrica é de industrialização de 20 mil sacas de soja por dia, volume inferior ao da BS Bios e outras companhias que atuam no setor como a Bianchini, em Rio Grande, que esmaga 50 mil sacas por dia.










