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Câmara dos Deputados: sessão solene em homenagem aos 40 anos do MST teve elogios da ala governista e críticas da oposição Clima ficou tumultuado em determinados momentos, nesta quarta-feira (28)

Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

A sessão solene pelos 40 anos de criação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST, nesta quarta-feira (28/2), no plenário da Câmara dos Deputados, foi marcada pela presença de ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A sessão foi solicitada pelos deputados Luiza Erundina (Psol-SP), Valmir Assunção (PT-BA), Marcon (PT-RS) e João Daniel (PT-SE).

A deputada Luiza Erundina (Psol) destacou a importância do MST para o avanço da reforma agrária e do combate às desigualdades no Brasil. “São 40 anos de história de luta, de sofrimento, de violência. Mas também de resultados”, disse. Ela fez uma menção especial à sindicalista paraibana Margarida Maria Alves, assassinada em 1983 pela sua defesa dos trabalhadores rurais. O deputado João Daniel, por sua vez, disse que a história do MST é marcada por “lutas de grandes homens e mulheres que nunca se curvaram, que nunca se renderam”.

Deputados da oposição pressionaram para discursar e o clima ficou tumultuado na sessão. Ex-ministro do Meio Ambiente, no governo passado, o deputado Ricardo Salles (PL-SP) disse que a CPI que investigou o movimento, em 2023, concluiu que há corrupção e pressão contra os sem-terra por parte de sua direção. Os integrantes do movimento que acompanham o ato o vaiaram e viraram as costas para o parlamentar.

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