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Caso Bernardo: Leandro Boldrini novamente condenado, agora a 31 anos e 08 meses de prisão

Depois de quatro dias de julgamento, o réu Leandro Boldrini foi condenado no início da noite desta quinta-feira, 23, no Foro da Comarca de Três Passos, no Noroeste gaúcho.   A Rádio Planalto News (FM 92.1) realizou a completa cobertura com os repórteres Rodrigo Oliveira e Ben Hur Borges, no local.

Após quatro dias de julgamento, o médico Leandro Boldrini foi condenado a 31 anos e 8 meses de prisão nesta quinta-feira pela morte de seu filho, Bernardo Boldrini, em 2014. A sentença no segundo julgamento do réu em Três Passos foi proferida pela juíza Sucilene Englear Audino. O Tribunal do Júri entendeu que Leandro Boldrini é culpado pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado e falsidade ideológica. Boldrini foi absolvido do crime de ocultação de cadáver.

A defesa anunciou que irá conversar com Leandro Boldrini para recorrer da decisão.

Boldrini já havia sido julgado e condenado em 2019, a 33 anos e 8 meses de prisão, juntamente com os outros três acusados. Uma decisão da 1ª Câmara Criminal do TJRS, em dezembro de 2021, no entanto, anulou o julgamento. 

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O caso
Bernardo Boldrini tinha 11 anos quando desapareceu, em Três Passos, no dia 04/04/14. Seu corpo foi encontrado dez dias depois, enterrado em uma cova vertical em uma propriedade às margens do rio Mico, na cidade vizinha, Frederico Westphalen.

No mesmo dia, o pai e a madrasta da criança, Graciele Ugulini, foram presos, suspeitos, respectivamente, de serem o mentor intelectual e a executora do crime, com a ajuda da amiga dela, Edelvania Wirganovicz. Dias depois, Evandro Wirganovicz foi preso, suspeito de ser a pessoa que preparou a cova onde o menino foi enterrado.

Acusação
Para o Ministério Público, Leandro foi o mentor intelectual do crime. Conforme a acusação, ele e Graciele não queriam dividir com Bernardo a herança deixada pela mãe dele, Odilaine (falecida em 2010), e o consideravam um estorvo para o novo núcleo familiar. O casal teria oferecido dinheiro para Edelvania ajudar a executar o crime.

Bernardo, não sabendo do plano, aceitou ir, em 04/04/14, até Frederico Westphalen com a madrasta para ser submetido a uma benzedeira. O menino acabou morto por uma superdosagem de Midazolan, medicação de uso controlado. Seu corpo foi enterrado na cova vertical, aberta por Evandro .

Para encobrir o crime, Leandro teria feito um falso registro policial do desparecimento do menino.

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