Grupo Planalto de comunicação

Centro Administrativo de Mato Castelhano é denominado de Crespim Rizzi Solenidade foi realizada na manhã desta quinta-feira (28). Na foto, o saudoso prefeito ao lado do comunicador e então vereador João Altair

Foto: João Altair (Arquivo)

Durante solenidade dos 32 anos de emancipação, na manhã desta quinta-feira (28), foi denominado de Centro Administrativo Crespim Antônio Rizzi, o prédio da prefeitura de Mato Castelhano. A proposta foi do prefeito Rogério França e teve a aprovação dos nove vereadores.

A solenidade contou com a presença da viúva Dileta Fracasso Rizzi, do filho Osmar Rizzi, da irmã Irene Casagranda Rizzi, dentre outros familiares e comunidade.

O prefeito Rogério França, disse que mesmo tendo divergências políticas na época, não poderia deixar de render essa homenagem ao fundador do município.

 

 

 

 

Osmar Rizzi, em nome da família, agradeceu os moradores, a iniciativa do prefeito e o aval, por unanimidade, da Câmara, ao seu pai, que além de liderar a emancipação, foi prefeito duas vezes.

O apresentador João Altair, do Grupo Planalto de Comunicação, que auxiliou o homenageado na emancipação,  e foi seu primeiro chefe-de-gabinete e depois vereador no município, foi convidado para falar. Em seu pronunciamento disse que o ato não era apenas uma homenagem e sim o pagamento de uma dívida histórica com o líder emancipacionista. Diferente de outros distritos que tiveram seus processos mais tranquilos, João Altair lembrou que Crespim Rizzi, teve que derrubar na justiça, um processo contrário à emancipação movido por uma comissão de defesa do território de Passo Fundo (município-mãe), em seguida teve que vencer mais um processo judicial  por suposta fraude no processo, movido pelo então prefeito de Passo Fundo, Airton Dipp.  Na época a administração de Passo Fundo, alegava que 317 eleitores apontados no processo emancipatório eram os mesmos do distrito de Frei Gentil. A juíza eleitoral  Leila Vani Pandolfo Machado,  concluiu que houve um erro de listas no Tribunal Regional Eleitoral.

Aprovado o projeto emancipatório na Assembleia Legislativa, a comissão emancipacionista se deparou com o veto do governador Alceu Collares.  Assim como bateu de porta em porta dos moradores para aprovar o plebiscito, Rizzi foi de gabinete em gabinete na Assembleia Legislativa, e no apagar das luzes do dia 31 de março de 1992, o plenário derrubou o veto do governador e o presidente, deputado estadual César Schirmer (MDB), promulgou a lei nº 9.645 , emancipando em definitivo Mato Castelhano,  recordou o comunicador.  Por fim salientou que, ao contrário do que a imprensa chamava de farra emancipacionista, a independência financeira das pequenas comunidades propiciaram atendimento à educação, saúde e manutenção de estradas. “Eu mesmo sou fruto do êxodo rural, porque não havia transporte escolar”,  concluiu.

 

 

Fotos: João Altair (Grupo Planalto de Comunicação)

 

 

 

 

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