O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) notificou 177 mil famílias que receberam indevidamente o auxílio emergencial, somando R$ 478,8 milhões a serem devolvidos.
Estão fora da cobrança beneficiários do Bolsa Família, inscritos no Cadastro Único e pessoas com renda de até três salários mínimos ou que tenham recebido menos de R$ 1,8 mil.
As devoluções ocorrem em casos de emprego formal, recebimento de benefício previdenciário ou renda acima do limite legal. As notificações são enviadas desde março por SMS, WhatsApp, e-mail e aplicativo Notifica, priorizando quem tem maior capacidade de pagamento.
O ressarcimento deve ser feito pelo sistema Vejae, via PagTesouro, com Pix, cartão de crédito ou boleto. O prazo é de 60 dias, com possibilidade de parcelamento em até 60 vezes, sem juros, e parcela mínima de R$ 50.
Quem não quitar no prazo poderá ter o nome inscrito na Dívida Ativa da União e no Cadin. O sistema permite apresentar recursos.
Os estados com mais notificações são São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.
O MDS alerta que não envia links nem boletos por mensagens, e orienta que as consultas sejam feitas apenas no site oficial ou pelo Disque Social 121.
