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Chacina da Cohab I: advogado de defesa aponta falhas na investigação policial

Foto: Ana Caroline Haubert

Uma das provas mais substanciais apresentadas pelo advogado José Paulo Schneider para defesa da ré Monalisa Kich Anunciação é de que ela não sabia do planejamento da morte da vítima Diênifer Padia, com base em prints de conversas.

Isso porque a compra dos aparelhos celulares foi feita por Monalisa em fevereiro de 2020, alegando que esse teria sido o único e último contato com Diênifer.

Em março, consta no inquérito policial registros de conversas sobre uma suposta negociação de uma caminhonete como pagamento para executar a vítima.

Portanto, segundo a tese da defesa, o pedido de encomendar a morte de Diênifer veio depois da ida de Monalisa à casa, descartando o seu conhecimento, logo, sua participação no crime.

Uma das principais motivações para a morte de Diênifer apresentadas no julgamento, é que estaria se aproximando a data da realização do DNA da filha da vítima com o seu ex-patrão Eleandro Roso.

Não querendo que a confirmação fosse feita, Fernanda Rizzotto, mulher de Eleandro, teria encomendado a execução e teria pressa que a mesma fosse feita.

Com um hiato de três meses desde a ida da ré até a residência, no dia 14 de maio um perfil falso no Facebook, com nome de Bernardo Silva, entrou em contato com a vítima negociando uma estante que foi anunciada para venda através da rede social. Cinco dias antes da execução do crime.

Já em defesa de Luciano Costa dos Santos, o advogado afirmou que o réu não participou efetivamente do crime; não teria terceirizado a execução, pois não há provas de que ele tenha repassado o dinheiro a alguém; que nunca esteve no local e não teria aceitado o pedido de matar Diênifer e, consequentemente, seus familiares.

Costinha teria alegado aos mandantes que não “mexe com mulher ou criança”. Com a recusa, a Fernanda, com o apoio do seu irmão Claudiomir Rizzotto, teria buscado novos contatos que de fato realizassem o homicídio.

Além disso, a defesa aponta falhas feitas na investigação policial que supostamente incluem outras pessoas no envolvimento do crime e que nunca foram a julgamento.

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