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CMP Sindicato e Cpers realizam paralisação em defesa do piso e plano de carreira dos professores

Um grande número de professores esteve na manhã desta terça-feira (04), na praça do Teixeirinha em Passo Fundo. O motivo é a reivindicação do piso do magistério e o plano de carreira dos professores municipais e estaduais.
Em entrevista à reportagem da Planalto News, o diretor do CMP Sindicato, Tiago Machado, destacou que este é um momento histórico e que marca a união dos professores em busca dos seus direitos. “Este grande ato deve reunir cerca de 500 professores, as escolas da rede municipal 80% fecharam as suas portas no dia de hoje. A nossa pauta vai além do piso salarial, observamos que o executivo prioriza as estruturas físicas das escolas e precariza a ação docente”, salientou Machado.
O ato iniciou por volta das 8h30 e deve ser concluído com uma caminhada até a prefeitura de Passo Fundo onde terá mais uma manifestação. Desta vez realizada na câmara de vereadores e também na frente da prefeitura.
A procuradoria geral do município garantiu ao sindicato que o ponto e vale alimentação dos professores não sofrerão cortes. E que o dia letivo será posteriormente recuperado.

CPERS
Outra entidade que marcou presença nas movimentações foi o CPRES Sindicato que representa a classe em nível de estado.
Considerado primeiro desafio da nova gestão do governo Eduardo Leite à frente do Piratini, o reajuste do salário dos professores vai a votação na Assembleia Legislativa na tarde desta terça-feira (04). Além de garantir o valor do piso nacional do magistério, o texto do governo traz um aumento de 9,45% para o quadro geral.
Embora exista uma tendência de aprovação da proposta como texto original do Executivo, o assunto não deixa de ser polêmico, pois não atende a demandas da categoria em sua integralidade.
O diretor do CPERS em Passo Fundo, prof. Orlando Marcelino destaca que o governo estadual não atinge o conjunto da categoria. “O índice proposto é inferior e nós estamos em atividade unitária com os professores municípios e estaduais. A comunidade precisa entender que mais de 50% dos professores trabalham nas duas redes de ensino e os dois governos não estão cumprindo com a lei do piso” concluiu Marcelino.
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: Rodrigo Oliveira // Rádio Planalto
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