Edelvânia Wirganovicz, de 51 anos, foi encontrada morta dentro da cela no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre. A presa, condenada por envolvimento na morte do menino Bernardo Uglione Boldrini, atentou contra a própria vida. A confirmação do óbito foi feita pela Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).
Edelvânia era amiga de Graciele Ugulini, madrasta de Bernardo, e colaborou com o crime. Condenada a 23 anos de reclusão, recebeu pena de 21 anos e 4 meses pelo homicídio, e mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver.
O caso Bernardo, que chocou o país pela brutalidade, foi julgado em um longo processo que durou cinco dias no fórum de Três Passos, município do Noroeste gaúcho com cerca de 23 mil habitantes. Vídeos, áudios e depoimentos de 15 testemunhas foram apresentados antes do veredicto dos jurados.
Bernardo, de 11 anos, desapareceu em 4 de abril de 2014. O corpo foi localizado dez dias depois, enterrado em uma cova vertical em uma propriedade rural às margens do rio Mico, na cidade vizinha de Frederico Westphalen.
