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CONDENADOS: três pessoas são condenadas pela morte do empresário Celso Augusto Ferraz em Passo Fundo

Nessa terça-feira, 26 de novembro de 2024, o Fórum de Passo Fundo foi palco do julgamento de três réus acusados de envolvimento no assassinato do empresário Celso Augusto Ferraz, de 36 anos, ocorrido em 2016.
O Tribunal do Júri condenou os réus Analú Vibrantz, ex- a companheira de Celso, e Julian Sabedot, atual marido de Analú, a oito anos de prisão em regime fechado.

O terceiro réu, Élbio Rodrigo Nunes da Silva, acusado de ser intermediário na contratação do executor, foi condenado a seis anos de prisão, com regime semiaberto. Em depoimento, Élbio afirmou ter recebido R$ 600,00 para facilitar a execução do crime, enquanto Julian Sabedot negou qualquer envolvimento financeiro, o que gerou uma acareação entre os réus, com a juíza buscando esclarecer as contradições nos depoimentos.

 

 

O Crime
A morte de Celso Ferraz aconteceu na noite de 7 de novembro de 2016, em sua residência, no bairro São Cristóvão, em Passo Fundo. O empresário foi executado em frente à sua enteada, na época com apenas oito anos.
O atirador, identificado como Kauã Vitor Xavier Ribeiro, chamou Celso para fora de casa e, ao abordá-lo, disparou um tiro que atingiu o braço esquerdo da vítima, perfurando o pulmão e o coração. Celso morreu no local.

O crime teria sido motivado por desentendimentos familiares, especialmente porque estava em andamento um processo judicial de guarda compartilhada dos filhos, um casal de gêmeos, que na época tinha aproximadamente dois anos.

A ré Analú Vibrantz alegou, em sua defesa, que sua intenção não era matar Celso, mas apenas “dar um susto”, acusando o ex-companheiro de ser negligente e de praticar maus-tratos com os filhos. Já a acusação sustentou que a verdadeira motivação era a dificuldade de Analú em aceitar a separação, uma vez que Celso se envolveu com outra mulher, o que gerou diversos atritos entre eles a partir do novo relacionamento da vítima.

O julgamento foi presidido pela juíza Rosali Libardi, e a acusação foi conduzida pelo promotor Diego Pessi, com o apoio de uma equipe de advogados assistentes, incluindo Jabs Paim Bandeira, Regina Ferraz, Vera Ganzer, Bebiana Deon, Graziela Vassoler, Andreia Tavares e Ana Paula Silva. Na defesa, a atuação coube aos advogados Manoel Castanheira, Andrea Stobbe e Norberto Hallwas.

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