Grupo Planalto de comunicação

Consumo: consumidores optam por comparar preços para as compras em supermercados Foi o levantamento Tendências de Bens de Consumo. Pesquisar os preços das semanas anteriores é uma espécie de “mania” do brasileiro. A qualidade do produto vem em segundo lugar

Foto: Freepik

O hábito de consumo dos brasileiros baliza uma série de ações estratégicas das empresas e, por isso, acaba sendo estudado e revisado diversas vezes ao longo do ano.  Foi divulgado, durante a última semana, o levantamento Tendências de Bens de Consumo 2024, desenvolvido pelo ecossistema de tecnologia e inteligência de dados Neogrid e pela Opinion Box, que atua no setor de pesquisa do mercado e experiência do cliente.

O foco é o comportamento de compra nos supermercados. Para grande parte dos entrevistados, 66%, o preço ainda é o fator determinante na decisão de compra. Pesquisar os preços das semanas anteriores é uma espécie de “mania” do brasileiro. A qualidade do produto vem em segundo lugar (60,1%), seguido por promoções e descontos (59,8%).

Outro hábito frequente é pesquisar preços em diferentes supermercados ou entre marcas variadas: 77% dos entrevistados afirmaram que sempre procuram varejistas que estão em promoção e mais de 50% disseram que sempre comparam o preço entre marcas que consideram adquirir. Sem falar nos rótulos, que estão mais à mostra e explicativos, o que demonstra que o cliente está mais atento ao que consome. O levantamento foi feito em dezembro do ano passado com 2.212 pessoas de todo o Brasil, acima de 16 anos e de todas as classes sociais, sendo 48% homens e 52% mulheres.

A inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), encerrou 2023 com alta acumulada de 4,62%. Os nove grupos de produtos e serviços analisados apresentaram alta. A maior veio de alimentação e bebidas (1,11%), que acelerou em relação ao mês anterior (0,63%) e exerceu o maior impacto sobre o resultado geral.
Em janeiro, os preços subiram 0,42%, acumulando 4,51% nos últimos 12 meses. Sozinho, o grupo de alimentação teve peso de 0,29 ponto percentual no índice geral do primeiro mês de 2024. Em fevereiro, o IPCA saltou para 0,83%, acima das projeções do mercado, e turbinado, novamente, pelos gastos com alimentos, que se somaram, especialmente, às despesas com educação, típicas do início de ano.

 

Com informações do Correio Braziliense

Facebook
Twitter
WhatsApp