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Consumo exagerado de adoçante pode potencializar o diabetes, afirma especialista

Na manhã desta terça-feira (17), ocorreu mais
uma edição do quadro Obesidade e Diabetes na programação da Planalto News.
Nesta oportunidade o diretor da Clínica Gastrobese, Dr. Carlos Augusto
Madalosso comentou sobre os riscos do adoçante na saúde das pessoas.

Ainda nessa semana a Organização Mundial da
Saúde (OMS), publicou uma nova diretriz sobre o uso de adoçante sem açúcar (NSS, do inglês non-sugar sweeteners), também conhecidos como edulcorantes. De acordo com a OMS,
esses produtos não devem ser utilizados como substitutos de açúcar visando o
controle do peso corporal ou a redução de doenças crônicas não transmissíveis
(DCNTs), como diabetes, doenças cardiovasculares, acidentes vasculares
cerebrais (AVCs) e câncer.

A orientação não se aplica
aos indivíduos com diabetes preexistente e não abrange açúcar de baixa caloria
e álcool de açúcar, chamados de polióis ou poliálcoois.

A decisão foi tomada com base na avaliação de
resultados de pesquisas científicas. Segundo a OMS, os estudos apontam para a
ausência de evidências de que o uso prolongado dos NSS reduza a gordura corporal
em adultos ou crianças. A Organização afirma também que há potencial de efeitos
indesejáveis ??decorrentes do uso prolongado de NSS, como um risco aumentado de
diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos.

Na avaliação do cirurgião
bariátrico, Dr. Madalosso, a diferença entre o remédio e a droga é a dose e
possivelmente grande parte da população está consumindo este produto em excesso.
“Temos que tomar cuidado pois a comprovação do adoçante como um indicativo a
doenças é recente, mas o que fica é justamente a utilização em grande escala”,
salientou Madalosso.

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