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Curiosidades de uma expedição cultural (parte 1)

 

Vamos dividir em
partes algumas das curiosidades de nossa expedição. Posso afirmar que nenhuma,
em nenhuma outra oportunidade, divulgou a cultura gaúcha para tantas pessoas,
que também tem envolvimento com a tradição do Rio Grande.

O projeto Do Rio Grande ao
Pantanal ofereceu, para as Rádios Planalto, algumas formas de reflexão sobre o
ser humano e a natureza. As diversas performances de um país continental que
tem em seu maior potencial econômico o setor primário, mas que não é visto, não
é valorizado e sim muito “explorado” por alguns segmentos, especialmente o
político.

Dentre milhares de curiosidades
que vimos, enfrentamos, ousamos usufruir e que Deus nos abençoou pela
oportunidade de viver, a grande maioria delas difundem-se no setor agro, na
produção têxtil e de grãos, extensas áreas de produção, estradas intermináveis,
flora e fauna andando juntas com o meio ambiente, as pessoas respeitando a
natureza e, é claro, os aspectos econômicos que variam da riqueza para a
pobreza, em poucos quilômetros.

Já na saída, o fato de vermos,
entre Santa Catarina e Paraná, duas cidades (Mafra e Rio Negro), divididas pelo
rio Negrinho), que também separa os estados. Em Blumenau, uma cidade que se
reconstrói sempre. Desde as inundações, ao atentado na escola no dia 04 de
abril, nas constantes inovações culturais e na valorização dos eventos do
gênero. Curitiba não deixa por menos. Destaca-se também pela grandeza da Ceasa,
que acolhe cerca de 5 mil pessoas diariamente, somente em trabalhadores,
condutores, produtores e compradores, como nas belas praças da capital
paranaense.

Em Barretos, a valorização da
cultura do peão boiadeiro. Um grupo que há anos resolveu criar um rodeio
público que, na edição de agosto desse ano, acolheu mais de 900 mil pessoas em
10 dias. A imensidão do Parque do Peão Boiadeiro se iguala aos monumentos
gigantescos e à belíssima arena. São Paulo é assim: Lá a coisa anda. E
velozmente. São marginais, rodovias em quatro, cinco pistas para cada mão, não há
buracos. E diferente que na maioria das cidades do sul, o respeito ao trânsito
e à coerência.

Passe a divisa de São Paulo para
Minas Gerais e verá a transformação do céu para o purgatório (sendo bem
otimista). A estrada é uma vergonha. O governo mineiro deveria tomar uma
atitude com o DENIT. A BR 153, que inclusive é a mesma do trecho
Transbrasiliana aqui em Passo Fundo, é terrível. Tirassem o que deixaram de
asfalto, transformando-a em estrada de chão batido, e seria muito melhor. Na
beira da estrada, as barracas de produtos coloniais, como pão, salame, queijo,
pimenta e cachaça são atrativas. A comida emprega muita pimenta.

Goiás é diferenciado. Pelo clima,
pelo relevo. Pela geografia e pelo bioma. As placas nas rodovias indicam a
possibilidade de você encontrar animais silvestres. Já a partir daí
encontramos, em Goiânia e no caminho para o Mato Grosso, milhares de mangueiras
(árvore que produz a manga), nas estradas, nas ruas, nos quintais de casas. A
fruta vai amadurecer lá por meados de novembro. Mas ninguém. Disse ninguém
arranca uma só fruta, mesmo verde. Incrível não? Fosse aqui, gostaria que
também acontecesse isso. Porém….

Há, e até para alimentar cavalos,
podemos dar a fruta, diz o patrão Valmir, do CTG Saudades do Pampa, de Goiânia.

Continuaremos nas próximas
edições.

 

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Foto: Mangueiras, ao longo dos
estados do Centro Oeste.

 

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