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Deputado Basegio reitera inocência à subcomissão da Assembleia Legislativa

O deputado Diógenes Basegio (PDT) foi ouvido, nesta terça-feira, pela subcomissão de Ética da Assembleia Legislativa (AL) criada para apurar as denúncias de irregularidades cometidas pelo pedetista. Aos três deputados integrantes da subcomissão, o parlamentar negou tanto o fato de ter mantido uma funcionária fantasma em gabinete, quanto de ter sido conivente com as irregularidades praticadas pelo chefe de gabinete Neuromar Gatto. O ex-servidor garante ter fraudado documentos e odômetros dos veículos do gabinete para gerar compensações financeiras indevidas, a mando de Basegio.

Já o deputado sustenta que, quando percebeu um aumento significativo no uso de diárias pelo então chefe de gabinete, decidiu exonerá-lo. Entretanto, alegou que não houve nenhuma denúncia formal sobre as ações de Neuromar à Polícia Civil ou ao Ministério Público sobre esses temas porque “não havia provas contundentes” contra o então chefe de gabinete.

Já sobre a suposta funcionária fantasma, Edi Vieira, Basegio garante que ela cumpriu as funções normalmente em Passo Fundo durante os cinco meses em que permaneceu como Cargo em Confiança do gabinete, entre julho e novembro de 2011. O ex-chefe de gabinete de Basegio denunciou que ela foi contratada no lugar do marido doente, mas não cumpria as funções dele. Basegio negou essa afirmação hoje e disse que ela foi contratada por conta do trabalho que sempre realizou ao gabinete, mesmo antes de receber salário para isso.

“A nomeação da dona Edi foi em decorrência de que ela vinha fazendo essas atividades para nós no interior. E nós entendemos que era importante mantermos esse apoio. E o Neri (marido de Edi e ex-assessor de Basegio) também era uma grande liderança e eles trabalhavam de forma compartilhada. Ele com suas limitações (por conta de um câncer), mas trabalhando”, argumentou.

O parlamentar Enio Bacci (PDT), relator da subcomissão, avaliou como firme o depoimento do deputado suspeito, mas lembrou que o conjunto de fatos vai ser decisivo para o relatório final.

Fonte: Gabriel Jacobsen (Rádio Guaíba).

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