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Dia do Chimarrão é preparado pelas entidades para 24 de abril O Dia foi instituído através da lei 11.929, de 20/06/2003, e define o chimarrão como bebida símbolo do Rio Grande do Sul e o churrasco à gaúcha como prato típico

Foto: João Altair (Arquivo / Grupo Planalto de Comunicação)

A comemoração do Dia do Chimarrão (24) deve ser bem intensa em 2024. É o que esperam os integrantes da Câmara Setorial da Erva-Mate reunidos na terça-feira (02/04) de forma virtual.

O Dia foi instituído através da lei 11.929, de 20/06/2003, e define o chimarrão como bebida símbolo do Rio Grande do Sul e o churrasco à gaúcha como prato típico. A lei, alterada em setembro de 2021, estabelece também a realização de uma “Mateada da Integração Gaúcha” junto à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

De acordo com o presidente do Instituto Brasileiro da Erva-Mate (Ibramate), Alberto Tomelero, a ideia é fazer diversas comemorações pelo estado, sendo uma delas na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, com apoio do Instituto e da Frente Parlamentar da Erva-Mate, e outras atividades como palestras nas escolas espalhadas pelos cinco polos ervateiros gaúchos. “A cultura do chimarrão é muito importante para o nosso estado, faz parte da nossa identidade e é importante comemorarmos sempre, estimulando os consumidores”. Tomelero destaca que além do chimarrão, a partir da erva-mate também se produz o tererê, o chá-mate, diversos cosméticos, entre outros.

O diretor-geral adjunto, Clair Kuhn, afirmou que a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) está à disposição, apoiando a iniciativa do Dia do Chimarrão, com a divulgação dos eventos nas suas redes institucionais.

Tomelero também falou sobre a Festa da Colheita da Erva-Mate, que está no Calendário Oficial de Eventos do Rio Grande do Sul. A lei 15.306, de agosto de 2019, define que o evento deve ser realizado de forma itinerante nos cinco polos regionais ervateiros, na última semana do mês de maio. A data e o local do evento devem ser divulgados nos próximos dias.

O assessor jurídico do Sindicato da Indústria do Mate do Estado no Rio Grande do Sul (Sindimate), Jorge Birck, fez um relato sobre a inclusão da erva-mate na cesta básica de alimentos do governo federal, no âmbito da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e da Política Nacional de Abastecimento Alimentar.

Birck falou também sobre a participação do setor na COP 30, que será realizada no ano que vem, em Belém do Pará, com pelo menos um estande na Conferência mostrando o potencial da erva-mate e suas formas de produção. Para ele, o futuro da erva-mate passa pela união de produtores e indústrias na realização de ações de sequestro de carbono, como cobertura de solo e sombreamento para comercialização.

A Secretaria da Agricultura está desenvolvendo estudos sobre potencial descarbonizante da erva-mate cultivada no Rio Grande do Sul em seus diferentes sistemas de produção, em um projeto piloto no município de Ilópolis, no Polo Ervateiro do Alto Taquari . A erva-mate faz parte do Programa Nacional de Cadeias Agropecuárias Descarbonizantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), estruturado para atender às metas de compensação de GEE.

Outros assuntos da Câmara Setorial foram a situação do Fundomate, das chamadas públicas e a possibilidade de alterações nas regras do Fundo, a discussão de uma proposta de Plano Estratégico para o Mate Gaúcho, que envolva diversas secretarias e entidades ligadas ao setor e a criação de uma Federação Sul-Americana para estimular a produção e o consumo de erva-mate, formada pelos três países produtores: Paraguai, Argentina e Brasil.

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