Os diáconos permanentes da Arquidiocese de Passo Fundo realizaram seu retiro espiritual entre os dias 12 e 14 de julho, na Fazenda da Esperança, em Casca Mesmo com o frio inclemente, nove diáconos da Arquidiocese, participaram deste momento singular, eivado de partilhas, vivências e reflexões, orientados pelo padre, teólogo dr. Vitor Hugo Mendes, presbítero da Igreja de Lages (Santa Catarina) – por questões de saúde, dois diáconos ficaram impedidos de participar.
A Fazenda da Esperança foi o local escolhido pela coordenação com o propósito de favorecer aos diáconos uma aproximação, imersão e vivência junto à comunidade terapêutica que lá reside. O diácono Dejair Varela e o diácono Ari Cortez, que acompanham a comunidade, enfatizaram que a escolha se deu para possibilitar um retiro diferente, permitir uma vivência concreta daquilo que teoricamente se propõe ao ministério diaconal, qual seja, o de abraçar as realidades marginais e marcar presença de serviço nas periferias existenciais, lá onde estão os que precisam da força e da luz do Evangelho, como disse o Papa na Evangelii Gaudium. E de fato, tal objetivo foi concretizado. Os diáconos foram calorosa e fraternalmente acolhidos e amparados pela comunidade, e também puderam participar nas diversas liturgias celebradas e conduzidas pela própria comunidade, bem como em momentos de diálogos com os internos, e nas refeições. Todos ficaram profundamente tocados ao vivenciar e perceber a potência da espiritualidade que vem sendo cultivada em face dos dramas pessoais dos que buscam um espaço de cura e transformação de suas vidas.
A temática do encontro versou sobre “ O Diácono Permanente: vocação, espiritualidade e missão em uma Igreja sinodal e missionária”. O assessor fundamentou suas reflexões a partir da Exortação Apostólica Pastores Dabo Vobis”, de São João Paulo II, abordando as quatro dimensões do desenvolvimento integral humano: dimensões humana, espiritual, intelectual e pastoral, bem como os eixos sobre as quais é preciso desenvolvê-las: a vida comunitária e a vida pastoral.
Fonte: ASCOM – Elisabete Gambatto