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Diretores da Biotrigo são homenageados em evento no Paraná

Para a cadeia tritícola do Brasil, a última semana de julho foi marcada pela realização do mais importante evento de pesquisa de trigo no Brasil. A 16ª Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale (RCBPTT) ocorreu em Guarapuava (PR), sob organização da Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (Fapa). Mas para dois integrantes dessa cadeia, a edição de 2023 do evento representou algo mais.

Na ocasião, André Cunha Rosa e Ottoni Rosa Filho, diretores da Biotrigo Genética, foram homenageados pelos 15 anos da empresa e, nas palavras das instituições que compõem a comissão, “pela importante contribuição com o desenvolvimento da agricultura brasileira através do trabalho árduo aplicado ao melhoramento genético, […] refletindo-se em sustentabilidade para toda a cadeia produtiva e principalmente melhorando a condição de vida de todo o ecossistema ligado à produção e ao consumo de trigo no Brasil”.

Para ambos, o sentimento é de satisfação. “Esse reconhecimento nos traz alegria e nos dá a certeza de que fizemos coisas certas neste caminho”, cita André. “Através da genética, acredito que conseguimos fazer uma boa conciliação entre o agricultor e os moinhos. E esse, para mim, foi o fator mais importante nessa trajetória. Pois fica muito mais fácil dos setores conversarem entre si quando ambas as demandas são atendidas em uma mesma cultivar”, explica Ottoni.

“Não fizemos isso sozinhos mas, no nosso entendimento, auxiliamos bastante a cadeia do trigo ao longo dessa caminhada, e isso nos deixa muito contentes. Se olharmos para 15 anos atrás, o trigo, especialmente na região Sul, era de baixa qualidade. Então nos dá satisfação ver a evolução pela qual a cultura passou na última década”, ressalta André.

 

A Biotrigo na visão da cadeia tritícola

 

            “A Biotrigo hoje, como a principal empresa em genética de trigo na América Latina, é a prova cabal do potencial da ciência, tecnologia e inovação em alavancar negócios relevantes de base tecnológica. Mas, para que isso ocorra, é necessário competência na área e visão estratégica de negócio. E isso, Ottoni e André demonstraram ter de sobra”, menciona o pesquisador da Embrapa Trigo e presidente da 15ª edição do evento, Gilberto Cunha.

            Já o coordenador industrial da Agrária Farinhas e presidente do Fórum Nacional de Trigo 2023, Rudolf Gerber, apontou a busca da Biotrigo por soluções ao setor moageiro. “Falar do André e Ottoni é reconhecer o valor do trigo que eles trouxeram para o setor moageiro, principalmente em soluções tecnológicas. Eles sempre nos instigaram a buscar as nossas necessidades e, com a expertise deles, conseguiram alinhar a genética em qualidade industrial”, relata.

            Romildo Birelo, diretor-presidente da Associação Paranaense dos Produtores de Sementes e Mudas (Apasem), acompanhou a trajetória dos diretores desde o início da empresa e destacou o empenho para vencer os obstáculos impostos. “Houve muitas dificuldades. Mas, mais que isso, houve a determinação em construir de novo a triticultura no Brasil. E tenho certeza que ainda estamos no começo do caminho, ainda há muita história para fazer com o trigo”, diz.

 

E o futuro?

 

            Conforme Ottoni, a história da Biotrigo foi marcada por desafios. E, na visão do diretor, eles estarão presentes nos próximos anos da empresa. “Eu vejo coisas muito interessantes para os próximos anos. Vai requerer esforço para chegar lá, mas são desafios muito prazerosos”, projeta. Para André, a evolução de toda a cadeia do cereal precisa ser contínua. “Já crescemos muito, mas ainda há muito a amadurecer. Em termos de mercados, segregação de grãos, logística, especialmente em relação ao Cerrado, dentre outros temas. Para a genética, buscaremos seguir trazendo novas soluções, oferecendo novas tecnologias, e tornando a produção do agricultor melhor e mais barata”, afirma.

 

 

Legenda da foto: Ottoni (esq.) e André (dir.) são irmãos e diretores da Biotrigo Genética.

Créditos da foto: Divulgação Biotrigo

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