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Dívidas de estados: Gleisi Hoffmann critica governadores e Eduardo Leite rebate Segundo a ministra, ninguém ouviu governadores de RS, MG, GO e RJ uma palavra de gratidão ao presidente Lula pela dívida paga em fevereiro

Fotos: Jose Cruz e Rafa Neddermeyer (Agência Brasil)

À frente da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (SRI) e encarregada da articulação política do governo, a ministra Gleisi Hoffmann (PT) usou seu perfil no X, antigo Twitter, para criticar os governadores de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Rio Grande do Sul, que fazem oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Sem citar os nomes dos gestores, ela lembrou a dívida paga em fevereiro pelo governo federal e cobrou gratidão por parte dos chefes do Executivo. Os Estados são administrados por Romeu Zema (Novo), Cláudio Castro (PL), Ronaldo Caiado (União) e Eduardo Leite (PSDB).

“Ninguém ouviu, da parte dos governadores desses quatro grandes Estados, uma palavra de agradecimento ao presidente Lula nem de esclarecimento à população. Ao contrário, eles estão entre os que mais atacam o presidente, fazendo oposição sistemática a quem os socorre na hora mais difícil”, escreveu Gleisi.

Durante um almoço na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), o governador gaúcho Eduardo Leite criticou a ministra:

“A pouca habilidade política não surpreende, mas o desconhecimento dela sobre os assuntos, sim. A manifestação da ministra foi totalmente despropositada. Como ministra, deveria prezar pela construção conjunta de soluções para o país, e não atacar e ofender governadores. (…) Ela demonstra desconhecimento ao afirmar que o presidente Lula fez pagamentos quando, na verdade, há um contrato firmado com a União para que esses pagamentos sejam honrados”, afirmou Leite.

Segundo o relatório, do total da dívida, R$ 854 milhões são de Minas Gerais, R$ 320 milhões do Rio de Janeiro, R$ 76 milhões de Goiás e R$ 73 milhões do Rio Grande do Sul. Leite também mencionou a inexperiência de Hoffmann na articulação política, afirmando esperar que ela “pegue a embocadura”, deixe de lado o papel de presidente de partido e passe a dialogar com os estados.

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