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Do Rio Grande ao Pantanal: Aracaju, a capital sergipana e o encontro de culturas Acompanhe o artigo do comunicador Dilerman Zanchet, do Grupo Planalto de Comunicação

Olá, amigos!

Depois de dias intensos em Salvador, a estrada nos levou para mais um capítulo desta viagem cultural. Ainda de madrugada, seguimos rumo a Sergipe, e pouco antes do meio-dia já avistávamos Aracaju, a jovem capital planejada em 1855, que nos recebeu com céu azul, mar aberto e a hospitalidade nordestina.

De imediato, a cidade nos impressiona pela tranquilidade e organização, mas também pelo colorido de sua gente e pelo sabor da sua culinária. A Orla de Atalaia é um espetáculo à parte: coqueiros alinhados, passarelas para caminhadas, ciclovias, artesanato local e o famoso “Caranguejo Gigante”, símbolo da gastronomia sergipana. E é impossível falar de Aracaju sem destacar o caranguejo, prato típico que se tornou identidade cultural, reunindo famílias e visitantes em torno das barracas à beira-mar.

O Mercado Municipal é outro ponto onde a cidade mostra sua alma. Entre frutas tropicais, castanhas, especiarias e o artesanato sergipano, encontramos um povo orgulhoso de suas raízes e disposto a compartilhar com o visitante sua história e seu modo de vida. Aracaju, mesmo jovem em comparação a tantas outras capitais brasileiras, prova que tradição e modernidade podem caminhar juntas, oferecendo qualidade de vida e cultura a quem por aqui passa.

Mas a chegada não seria completa sem o abraço da tradição gaúcha. O CTG Querência Nordestina, sob a liderança da patroa Flávia Elizabeth e o passo-fundense Marcos Rogério nos receberam como velhos amigos. A Semana Farroupilha é celebrada com o mesmo fervor que no Rio Grande do Sul.

Ali reencontramos a essência do nosso projeto: mostrar que a tradição gaúcha não conhece fronteiras e que pode florescer em qualquer canto do Brasil. Em Aracaju, ela se mistura à cultura local, criando um elo de respeito e integração. A cada apresentação, música e declamação, mais uma prova de que o Brasil é rico justamente por sua diversidade.

Encerramos a noite com o coração cheio de gratidão. Aracaju nos mostrou suas belezas naturais, sua história jovem e promissora, sua gastronomia marcante e, acima de tudo, sua capacidade de acolher. Seguimos viagem levando conosco lembranças inesquecíveis e a certeza de que cada cidade tem um papel único nessa caminhada que une o Rio Grande ao Brasil através da nossa cultura regional.

 

por Dilerman Zanchet

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