Grupo Planalto de comunicação

Do Rio Grande ao Pantanal: Goiânia, progresso na indústria, comércio e no agro Acompanhe o artigo do comunicador Dilerman Zanchet, do Grupo Planalto de Comunicação

Nossa caminhada segue, e a cada ano o caminho se revela mais surpreendente. Pela terceira vez chegamos a Goiânia — cidade jovem, de alma vibrante e coração sertanejo. E, pela terceira vez, fomos recebidos com generosidade pelo Patrão Miro, à frente do CTG Saudade dos Pagos.

Era segunda-feira, dois dias após o encerramento oficial da Semana Farroupilha. Ainda assim, a gauchada radicada na capital goiana não se fez de rogada: cantou, aplaudiu e celebrou com entusiasmo a herança de um Rio Grande tantas vezes esquecido pela federação, tantas vezes relegado por interesses menores. E, no entanto, quanto mais distante dos pagos, mais amado ele se torna no peito de quem leva sua cultura para novas terras.

Entre essas terras está Goiás. Estado que pulsa no ritmo da produção agropecuária — motor de sua economia e orgulho de sua gente. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento, Goiás responde por mais de 10% da produção nacional de grãos, sendo destaque em soja, milho e feijão. No rebanho, é o 3º maior produtor de carne bovina do Brasil, com mais de 24 milhões de cabeças de gado. E Goiânia, fundada em 1933 para substituir a antiga capital Vila Boa, floresceu como centro administrativo, mas também como polo de serviços, comércio e indústria. Hoje, com mais de 1,5 milhão de habitantes, é a segunda cidade mais populosa do Centro-Oeste, ficando atrás apenas de Brasília.

Os gaúchos conhecem bem a lida da terra. Sabem plantar e colher. O que falta, muitas vezes, são incentivos e políticas que fortaleçam, em vez de entravar, a vida do produtor. É ele quem sustenta a mesa do país e, não raro, cobre os excessos e mordomias de alguns.

Assim, encerramos em Goiânia mais uma edição do projeto Do Rio Grande ao Pantanal. Aqui deixamos, mais uma vez, um pedaço de nossa história, alimentada pelo fogo do churrasco, pelo chimarrão que circula de mão em mão e pela música que aproxima corações.

De Brasília, guardamos também a lembrança da acolhida calorosa no CTG Jayme Caetano Braun, sob a liderança do Patrão Elaor e sua patronagem. O domingo vivido ali foi de festa, de cultura e de memória — momentos que permanecerão gravados na alma.

Agora a estrada nos chama para novos encontros. Seguiremos, com fé e coragem, na missão de difundir a cultura gaúcha, levando o Rio Grande a cada canto deste imenso Brasil.

 

Por Dilerman Zanchet

 

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