Donald Trump inicia seu segundo mandato como 47º presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20), com um retrato desafiador que simboliza sua vitória sobre adversidades políticas. A foto, divulgada três dias antes da posse, traz um semblante sério e um olhar imponente, similar à imagem do republicano em uma prisão de Atlanta, que ilustra a jornada tumultuada de sua carreira política.
Apesar de enfrentamentos jurídicos e polêmicas sobre seus comentários e atitudes, Trump retorna à Casa Branca com uma agenda clara, determinado a seguir sua linha de “vingança” política e ideológica. A cerimônia de posse ocorrerá na Rotunda do Capitólio devido às baixas temperaturas previstas, com início previsto ao meio-dia, horário da Costa Leste (10h em Brasília). A segurança será reforçada com barreiras e 25 mil policiais, além de drones, como precaução contra possíveis ameaças.
O evento inclui um juramento com a mão sobre a Bíblia, onde Trump promete “preservar, proteger e defender a Constituição”. A mesma Rotunda do Capitólio foi palco da invasão de seus apoiadores em 6 de janeiro de 2021, um episódio que ficou marcado pela tentativa de impedir a certificação da vitória de Joe Biden.
A posse ocorre em um cenário de tensão política, com Trump ostentando uma estreita maioria no Congresso e apoio crescente do Partido Republicano. Líderes mundiais, empresários influentes como Jeff Bezos, Mark Zuckerberg e Elon Musk, e representantes da extrema direita se reunirão em Washington para prestigiar o evento.
Após a posse, Trump tem planos ambiciosos, incluindo políticas rigorosas de imigração e novas medidas para consolidar seu poder no Congresso e na Suprema Corte. Porém, sua abordagem poderá encontrar resistência judicial, principalmente em temas como a abolição de direitos constitucionais.
Trump se torna o presidente mais velho da história dos Estados Unidos e, embora tenha prometido políticas ousadas, seu segundo mandato será desafiado tanto pelos tribunais quanto pela sua própria capacidade de cumprir promessas. Antes da posse, ele se prepara para um último comício em Washington, demonstrando sua paixão por campanhas e sua relação com a base de apoio que o impulsionou à vitória.