Flexibilidade de tempo e economia são alguns dos fatores que fazem com que cada vez mais estudantes optem pela modalidade de ensino a distância (EaD). Para refletir e ampliar conhecimentos sobre o tema, a Universidade de Passo Fundo (UPF), por meio da Divisão UPF Virtual e Vice-Reitoria de Graduação (VRGRAD), realizou, nessa terça-feira, 26 de maio, o II Seminário de Educação a Distância UPF. “Educação, tecnologia e novos comportamentos” foi o tema da atividade, que reuniu professores, profissionais e estudantes com interesse na área. Além do público que prestigiou a atividade no auditório da Faculdade de Odontologia (FO), acompanharam o seminário pessoas de diferentes municípios gaúchos e de outros onze estados brasileiros, por meio de webconferência.
A vice-reitora de Graduação Rosani Sgari participou da abertura. Para a professora, os novos comportamentos citados na temática do evento trazem desafios para a Universidade. “Temos a responsabilidade de avançar nossa atuação no meio virtual, com a qualidade já consolidada em nossa trajetória de mais de 46 anos”, considerou Rosani, que ressaltou a dedicação da UPF Virtual e os avanços já conquistados.
O coordenador da UPF Virtual, Roberto Rabello, lembrou que a EaD é a preferência de cada vez mais estudantes brasileiros. Os dados mais recentes do Ministério da Educação, de 2013, indicam que mais de 1 milhão e 100 mil pessoas escolheram essa modalidade para cursar uma graduação naquele ano. Dez anos antes, o número era inferior a 50 mil. “Esse crescimento deve continuar, como vem ocorrendo em países desenvolvidos”, afirmou Rabello.
Experiências compartilhadas
A assessora pedagógica da Unisinos Maira Bernardi abriu as atividades, com um relato sobre o modelo de atuação da Unisinos na EaD. De acordo com a convidada, a universidade norteia tais atividades baseando-se em três competências: pedagógica, comunicativa e tecnológica. Na pedagógica, procura-se atuar no ambiente virtual de forma apropriada ao meio, em vez de simplesmente transpor o modelo presencial para o virtual; a competência comunicativa valoriza a riqueza e a importância da interação; por sua vez, a competência tecnológica estimula os professores a explorarem as possibilidades que a tecnologia proporciona.
Na sequência, um painel teve como participantes o coordenador de EaD da Unisc Rudimar Serpa de Abreu, o professor da UPF Hélio Büllau e a representante da Unisinos Maira Bernardi. O professor Roberto Rabello mediou o debate.
