Em torno de 400 servidores municipais de todas as categorias estiveram reunidos no plenário da Câmara de Vereadores de Passo Fundo na tarde de terça-feira, 24, para a votação da proposta de reajuste salarial oferecida pelo executivo municipal na semana passada, de 7,7%. A assembleia foi aberta oficialmente pelo presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Passo Fundo (Simpasso), Marcelo Domingues Ebling, às 16h10.
Ele falou por alguns minutos sobre a proposta oferecida pelo executivo e fez críticas ao prefeito Luciano Azevedo (PPS) e à sua equipe de trabalho. Depois, alguns dos servidores também se manifestaram sobre as questões que envolvem a greve, a maioria se posicionando favorável à paralisação. O professor Eduardo Albuquerque, do Centro Municipal dos Professores (CMP), também fez uma manifestação e disse que aquele era o momento de tomar as decisões de forma madura para que não haja arrependimento depois.
A primeira votação foi pela aprovação ou não dos 7,7% de reajuste oferecidos pela administração municipal. O presidente Marcelo pediu às pessoas que fossem favoráveis ao reajuste, que levantassem o braço. Depois, ele solicitou que os servidores contrários ao valor oferecido também o fizessem e a ampla maioria decidiu pela rejeição. A segunda votação também aconteceu por aclamação e o presidente pediu para aqueles que fossem contrários ao movimento de greve, que levantassem o braço.
Na sequência, ele pediu que aqueles que fossem favoráveis ao movimento grevista, que erguessem o braço e a ampla maioria o fez. Portanto, duas decisões foram tomadas: a rejeição dos 7,7% oferecidos pelo executivo municipal e a deflagração da greve a partir das 8 horas da manhã de quarta-feira, 25. Marcelo convocou os servidores para que compareçam em frente à prefeitura logo cedo. A greve não tem data para acabar e os servidores aguardam agora por uma nova proposta do executivo municipal.
