A Escola Pública de Sustentabilidade (EPS), da Prefeitura de Passo Fundo, completou seu primeiro mês de atividades em Passo Fundo com resultados expressivos e uma programação diversificada. Ao longo deste período, mais de 350 alunos de diferentes redes de ensino participaram de atividades teóricas, práticas e de conscientização ambiental promovidas pela instituição.
Durante o mês de julho, a EPS definiu como temática central o Dia da Proteção das Florestas, promovendo ações educativas como palestras, exposições e vivências ao ar livre. Uma das novidades foi o início do Projeto Ecodiálogos: escola e empresa pelo futuro verde, que promove reflexões sobre sustentabilidade diretamente em empresas da comunidade.
Outra iniciativa de destaque foram os momentos interativos com os Detetives do Parque, quando os estudantes realizaram a limpeza de espaços públicos no Parque Ambiental Banhado da Vergueiro, promovendo o cuidado com o meio ambiente de forma prática e colaborativa.
O prefeito Pedro Almeida destaca que a criação da EPS reforça o compromisso da gestão com políticas públicas sustentáveis e transformadoras. “A Escola Pública de Sustentabilidade é um instrumento de mudança de cultura e de comportamento. É uma iniciativa que olha para o futuro, valorizando o meio ambiente e a formação cidadã desde a infância,” afirmou.
A equipe da EPS também expandiu seu alcance por meio do projeto “EPS na sua escola”, levando a proposta de educação ambiental a outras instituições de ensino e ampliando o acesso às ações de preservação ambiental.
O mês também marcou a realização da VI Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, que reuniu projetos de escolas municipais e estaduais e promoveu debates com autoridades locais sobre temas como educação ambiental e justiça climática.
De acordo com a coordenadora da Escola Pública de Sustentabilidade, Gabriela Tagliari, o primeiro mês de atuação mostra o potencial transformador do projeto. “A EPS nasce com o propósito de conectar pessoas e despertar novos olhares para o meio ambiente. Em um mês, já conseguimos envolver crianças, jovens, educadores, empresas e lideranças em ações concretas. É uma construção coletiva, baseada no pertencimento e no cuidado com o futuro,” destaca Gabriela.
Desde o início das atividades, em 2 de junho, a EPS já atendeu escolas de diferentes bairros e vilas da cidade, abrangendo faixas etárias diversas – de crianças da educação infantil até adolescentes do ensino fundamental e médio. Entre os dados registrados:
EMEF Leão Nunes de Castro (Interior): 30 alunos (12 a 15 anos), 2 alunos negros
EMEF Urbano Ribas (Boqueirão): 30 alunos, 14 alunos negros
EMEF Zeferino Demétrio Costi (Popular): 30 alunos, 14 alunos negros
EMEI Rita Sirostki (Santa Maria): 60 alunos em diferentes datas (4 a 5 anos), com presença de 5 alunos negros, 3 com deficiência e 2 estrangeiros/indígenas
Escola das Profissões – Gemini e Hortec (Diversos bairros): Atendimentos quinzenais com 20 alunos por semana
EMEF Benoni Rosado (São José): 40 alunos (7 anos), 3 alunos negros
Escola Notre Dame Menino Jesus (Rodrigues): 18 alunos (3 a 4 anos), 1 com deficiência
EEEF Maria Dolores (Santa Marta): 80 alunos (4 a 5 anos), 8 alunos negros
EMEI Cantinho da Ritinha (Santa Rita): 22 alunos (4 a 5 anos), 2 alunos negros
EEEM Joaquim Fagundes dos Reis (Centro): 14 alunos (15 anos)
A Escola Pública de Sustentabilidade tem como compromisso formar cidadãos conscientes e engajados na causa ambiental e com o propósito de transformar a relação da comunidade com o meio ambiente, por meio de uma educação engajada, inclusiva e voltada para o futuro e conta com importantes parcerias que enriquecem sua atuação. Um exemplo é a colaboração com a Missão Criativa, promovida pela Be8, que está desenvolvendo aulas semanais para alunos de diferentes redes de ensino com foco em inovação, criatividade e sustentabilidade. As atividades abordam desde design sustentável até soluções criativas para problemas ambientais locais, despertando o protagonismo dos jovens.