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Europa e Ucrânia preparam proposta de 12 pontos para encerrar guerra com a Rússia Plano inclui cessar-fogo imediato, garantias de segurança para Kiev e reconstrução do país, mas ainda depende de aprovação internacional e da reação de Moscou

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A Ucrânia e países da União Europeia estão finalizando uma proposta de paz composta por 12 pontos com o objetivo de encerrar a guerra com a Rússia, que se estende desde fevereiro de 2022. A iniciativa, revelada por fontes diplomáticas à Bloomberg News, representa uma tentativa coordenada de estabelecer um caminho viável para o fim do conflito, sem que a Ucrânia precise abrir mão de seus territórios ocupados.

Entre os principais elementos do plano estão um cessar-fogo imediato, mantendo as tropas nos atuais limites da linha de frente, e a criação de um conselho internacional de paz para fiscalizar o cumprimento do acordo. Também estão incluídas garantias de segurança para a Ucrânia, apoio financeiro para sua reconstrução e um processo acelerado de adesão do país à União Europeia.

O texto também prevê medidas humanitárias, como a devolução de crianças ucranianas deportadas pela Rússia e a troca de prisioneiros de guerra. Em relação às sanções, o plano propõe uma suspensão gradual, condicionada ao cumprimento das obrigações por parte da Rússia, incluindo participação no financiamento da reconstrução ucraniana.

Ainda não há confirmação oficial sobre todos os pontos do documento, e a proposta deve ser debatida nos próximos encontros entre líderes europeus e aliados da Ucrânia. Do lado russo, até o momento, não houve resposta formal. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já deixou claro que não aceitará qualquer proposta que implique na perda de soberania sobre os territórios ocupados.

A proposta surge em meio ao desgaste prolongado da guerra, que já causou centenas de milhares de mortes, bilhões em prejuízos econômicos e instabilidade geopolítica na Europa e em outras regiões. O esforço europeu reflete a crescente pressão por uma solução diplomática que garanta a segurança da Ucrânia e evite uma escalada ainda maior do conflito.

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