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Ex-diretor da PRF Silvinei Vasques é preso no Paraguai ao tentar fugir para El Salvador

Foto: Polícia Paraguaia

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso na madrugada desta sexta-feira (26) no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, no Paraguai. Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ele havia rompido a tornozeleira eletrônica e deixado o Brasil sem autorização judicial.

Segundo a Polícia Federal, Vasques estava em Santa Catarina quando violou a medida cautelar. Após o rompimento do equipamento, as autoridades brasileiras alertaram países vizinhos. Ele foi localizado ao tentar embarcar para El Salvador utilizando documento falso e acabou detido pela polícia paraguaia, com apoio da PF brasileira.

A prisão foi confirmada pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Vasques permanece sob custódia no Paraguai e deve ser entregue às autoridades brasileiras após audiência de custódia. A prisão preventiva foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Neste mês, Silvinei Vasques foi condenado pelo Supremo a 24 anos e 6 meses de prisão por participação na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. De acordo com a decisão, ele integrou o chamado “núcleo 2” da organização criminosa, atuando para monitorar autoridades e interferir no processo eleitoral, especialmente no Nordeste, por meio de operações da PRF no segundo turno.

Além disso, ele já havia sido condenado pela Justiça Federal do Rio de Janeiro por uso político da estrutura da PRF durante a campanha eleitoral, resultando em multa superior a R$ 500 mil e outras sanções.

Em 2023, Vasques chegou a ser preso, mas foi solto mediante medidas cautelares. Em janeiro de 2025, assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação de São José (SC), cargo do qual pediu exoneração em dezembro, no dia em que foi condenado pelo STF.

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