O crime, que ocorreu em Coronel Freitas, no Oeste de Santa Catarina, foi esclarecido nesta semana pela Polícia Civil, resultando na prisão preventiva do suspeito na sexta-feira (27).
O caso veio à tona em 2021, quando a irmã e a sobrinha do suspeito, residentes em Florianópolis, descobriram a gravidez da menina. Elas a levaram para a capital, onde registraram um boletim de ocorrência, alegando que um homem estranho havia invadido a casa e abusado da menor.
Essa versão inicial foi repetida em depoimentos pela adolescente, pelo pai e por outras testemunhas, e um diário entregue à polícia descrevia o crime como cometido por um desconhecido. Em depoimento à Justiça, a vítima reafirmou o relato apresentado pela família. A adolescente foi submetida a um procedimento de interrupção legal da gravidez, e o feto foi preservado para análise genética.
A Polícia Civil intensificou a investigação e coletou material genético de diversos suspeitos, incluindo o pai da adolescente. O laudo pericial, divulgado na última quarta-feira (25), confirmou a paternidade do feto, provando que o próprio “pai” havia estuprado a menina.
Diante das provas irrefutáveis e do fato de o homem ainda viver com a filha, que agora tem 17 anos, a polícia solicitou a prisão preventiva.
O pedido foi acatado pela Justiça após parecer favorável do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). O suspeito foi detido nesta sexta-feira e encaminhado ao sistema prisional de Chapecó, onde permanecerá à disposição da Justiça.
A Polícia Civil informou que o inquérito deve ser concluído na próxima semana.