A pergunta que gira no parque da Expodireto Cotrijal em Não-Me-Toque é se a comercialização vai ficar abaixo ou acima da do ano passado. A resposta ainda não se tem. Somente no final da tarde. Por um lado a economia nacional está marcando passo, com crescimento zero. Por outro, o Rio Grande do Sul está colhendo a maior safra de soja de sua história, em torno de 14 milhões de toneladas. Choveu como nunca nos meses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, ou seja, durante todo ciclo da soja. No pico da feira, a reportagem da Planalto constatou até fila de clientes para falar com os vendedores. Gerentes dizem que as vendas estão boas. No ano passado elas foram da ordem de R$ 3,2 bilhões. O gerente do BRDE, Alexander Leitzzke disse que previa movimento menor de que o do ano passado, mas acredita que vai pelo menos se repetir. No pavilhão da agricultura familiar o fabricante de erva-mate, Pedro Brizola, reclama, disse que o movimento no seu estande está menor de que o do ano passado e que suas vendas também estão abaixo. As rádios Planalto transmitem depois das 17h a avaliação da feira com a divulgação dos resultados.