Um incêndio de grandes proporções destruiu parte de uma fábrica de móveis localizada na região do Paraíso dos Pôneis, em Gaspar, no bairro Bela Vista, no fim da manhã desta segunda-feira (21). A ocorrência foi registrada às 11h13 na rua Anfilóquio Nunes Pires e mobilizou equipes de dois quartéis do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina.
A edificação atingida, com cerca de 500 m², armazenava materiais altamente inflamáveis, como madeira, tintas e chapas de compensado. A estrutura colapsou parcialmente e os bombeiros precisaram atuar do lado de fora do prédio, por conta do risco de desabamento. Por volta do meio-dia, parte do telhado caiu, permitindo a atuação aérea por meio da Auto-Escada Mecânica.
O combate às chamas seguiu por aproximadamente duas horas até o controle total do incêndio, por volta das 13h. Em seguida, iniciou-se a fase de rescaldo, que se estendeu até às 20h30, devido à grande quantidade de braseiros sob os escombros — agravados pela presença de caibros e chapas de madeira em combustão lenta.
Diante da dificuldade de acesso interno e do risco de colapso das vigas e colunas da estrutura, os bombeiros solicitaram o apoio de maquinário pesado. Inicialmente, uma retroescavadeira do Samae de Gaspar foi utilizada para remover materiais próximos de uma edificação vizinha. Na sequência, uma escavadeira hidráulica de grande porte, fornecida pela empresa Edifika Terraplanagem, foi empregada para revirar os escombros e permitir a extinção completa dos focos remanescentes.
A operação envolveu 19 bombeiros militares e comunitários, com apoio das unidades de Gaspar e Blumenau Centro. Ao todo, foram empregadas sete viaturas, incluindo três caminhões de combate a incêndio, uma ambulância, duas camionetes e uma Auto-Escada Mecânica.
Também participaram da ocorrência três caminhões-pipa do Samae de Blumenau, além do Samae de Gaspar, que enviou um caminhão-pipa e uma retroescavadeira. A Celesc esteve no local para realizar o corte de energia e garantir a segurança das equipes.
Apesar da destruição parcial do imóvel, o escritório da empresa, com cerca de 120 m², foi preservado. As edificações vizinhas também foram protegidas e não houve registro de vítimas.