ATUALIZAÇÃO: família de Luis Carlos Zanin, de 57 anos, que morreu no início do mês, contratou a banca do advogado Flavio Luís Algarve para acompanhar o caso da morte do mesmo, no Bairro Leonardo Ilha, em Passo Fundo.
A partir de hoje, sexta-feira (13), o advogado Flávio Luís Algarve entrará em contato com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, onde tramita o procedimento.
O laudo pericial concluiu que as lesões eram superficiais e não foram a causa da morte, apontada como de origem clínica ou natural indeterminada.
À reportagem do Grupo Planalto de Comunicação, o advogado disse que na próxima semana serão divulgadas as medidas a serem adotadas.
O CASO
No dia 5 de setembro, o Grupo de Planalto de Comunicação divulgou, com exclusividade, o caso de um homem que teria morrido em decorrência de agressões supostamente motivadas por uma dívida em um mercado de Passo Fundo.
Segundo o boletim de ocorrência registrado pela família de Luís Carlos Zanin, de 57 anos, ele teria uma dívida de aproximadamente R$ 310 em um mercado local.
Como consequência, Zanin teria sido abordado e agredido pelo proprietário do estabelecimento, no último dia 3. A cena teria sido, inclusive, testemunhada por algumas pessoas. Um período depois, o estado de saúde de Zanin piorou e ele acabou indo a óbito.
Em entrevista à Rádio Planalto, a delegada titular da DHPP, Daniela de Oliveira Minetto, esclareceu o resultado do laudo pericial.
“O perito constatou que as lesões eram superficiais e que não causaram a morte da vítima. Nem as equimoses nem as fraturas dos arcos costais (02) foram responsáveis pelo óbito. Informou que se tratou de morte não violenta, de causa clínica ou natural indeterminada, já que não havia sinais macroscópicos que explicassem a causa da morte”, explicou.
Questionada se o suspeito pode ser indiciado, a delegada explicou que, como as lesões foram de natureza leve, elas exigiriam a manifestação da vítima, o que não será possível em razão do falecimento. Agora, o inquérito policial será encaminhado ao Poder Judiciário.