O Grupo Planalto de Comunicação acompanhou de perto, no ano passado, o drama das famílias atingidas pela enchente histórica em Encantado, no Rio Grande do Sul. Na ocasião, dezenas de famílias que perderam suas casas foram acolhidas em dois pavilhões improvisados. Hoje, passados quase 12 meses da tragédia, os pavilhões foram desocupados, mas a promessa de moradias definitivas ainda não foi cumprida.
Atualmente, 75 famílias estão vivendo em containers, uma solução que seria provisória, mas que, até o momento, permanece como única alternativa de abrigo.
“Eles tem 27 m² e família com 5 pessoas morando morando dentro de um”, contou Clair morador de Encantado em entrevista ao Grupo Planalto de Comunicação.
As casas destruídas pela enchente não podem mais ser habitadas, o que torna ainda mais urgente a necessidade de novas residências.
O auxílio concedido às famílias atingidas também é insuficiente. Clair relata que, no início da tragédia, o governo federal disponibilizou R$ 5.100,00 por família para ajudar na reconstrução de suas vidas. Porém, hoje, os moradores recebem apenas R$ 400,00 por mês para custear aluguel — valor que, diante da realidade do mercado imobiliário e do aumento dos custos de vida, é considerado baixo.
Além da moradia, a falta de apoio contínuo é outro problema enfrentado.
“Não temos apoio em nada mais”, desabafa Clair.
Sem a assistência necessária e com a sensação de abandono, as famílias vivem um cotidiano de incertezas e desafios para recomeçar.
Em Encantado, a enchente deixou marcas profundas não apenas na infraestrutura, mas também na vida de quem perdeu tudo. A espera pela promessa de reconstrução se prolonga, enquanto muitas famílias seguem em condições precárias.
O Grupo Planalto de Comunicação reforça o compromisso de seguir acompanhando a situação dos atingidos e dando voz às comunidades que ainda aguardam pelas respostas e ações concretas das autoridades.