Durante o evento, o economista Antônio da Luz falou sobre a soja. Ele disse que não esperava uma queda tão grande no preço, mas que a situação deve se reverter. Também destacou que a Argentina vai colher pouco, que os Estados Unidos colheram seis milhões de toneladas a menos e que a China voltará a comprar. Além disso, o estoque mundial está baixo, segundo ele. Nos próximos 45 dias, porém, ele acredita que não haverá reação positiva. O problema de logística agrava a situação com prêmios negativos nos portos.
Com relação ao preço do milho, o economista falou que o preço tende a se estabelecer nos próximos tempos em virtude da grande produção brasileira.
O presidente da Farsul, Gedeão Pereira, disse que o problema também foi o agricultor não ter fixado preço, ou seja, pouco contrato futuro e agora oferta muita soja de uma só vez no mercado. Luis Carlos da Silva, presidente do Sindicato Rural, falou que no futuro a produção de soja do Brasil terá um grande mercado que será a Índia, que está crescendo mais que a China.
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