Grupo Planalto de comunicação

Governo não confirma a volta do horário de verão A possibilidade é analisada. As condições dos reservatórios são favoráveis no momento, diz ministro de Minas e Energia

Foto: Aen/Divulgação

O Ministério de Minas e Energia negou a suposta confirmação de retorno do horário de verão neste ano, após especulações circularem em portais na internet.

A pasta repetiu que o tema é “permanentemente avaliado” e reafirmou que há pleno atendimento de energia até fevereiro de 2026, conforme avaliação do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem reforçado publicamente que o retorno desse mecanismo só ocorreria em caso de real necessidade. Ou seja, se o sistema interligado nacional, em função do período seco, exigisse tal medida para aliviar a demanda em horário de pico.

Contudo, as condições dos reservatórios são favoráveis, de acordo com o CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico). O colegiado vê normalidade ao longo do período seco. Ainda de acordos com a avaliação, a situação é melhor do que no ano passado — quando houve seca histórica.

No período seco, além da menor participação da fonte hidrelétrica na geração de energia, com o cenário escasso de chuvas, a elevação da temperatura acarreta o aumento do consumo devido ao uso de aparelhos de refrigeração nas madrugadas. Ou seja, a demanda fica muito pressionada no momento em que a oferta está reduzida.

O adiantamento dos relógios em uma hora foi amplamente debatido em 2024. A política acabou sendo descartada no ano passado porque as autoridades do setor elétrico já estavam adotando outras medidas para aumentar a confiabilidade do sistema elétrico. O mesmo argumento vale para este ano.

Na semana passada, o CMSE citou, por exemplo, que poderão ser adotadas medidas para maximizar a produção das Usinas Hidrelétricas de Itaipu e do São Francisco, entre outros recursos, para garantir a segurança do sistema.

O grupo setorial também voltou a indicar a possibilidade de reduzir as defluências das Usinas Hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera, sempre que as condições do sistema permitirem, visando preservar os reservatórios da bacia do rio Paraná.

 

FONTE: R7

Facebook
Twitter
WhatsApp