Nesta data, em 21 de junho de 2004, falecia Leonel de Moura Brizola. Ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, ele não resistiu às complicações de um infarto decorrente de complicações infecciosas.
Brizola nasceu em 22 de janeiro de 1922 na área de Cruzinha, que era de Passo Fundo e hoje pertence a Carazinho.
Trabalhista, o presidente nacional do PDT foi líder, em 1961, da “cadeia da legalidade”, destinada a garantir a posse na Presidência do petebista João Goulart, após a renúncia de Jânio Quadros. Então, falava à população gaúcha através da Rádio Guaíba, de Porto Alegre.
Em 1989, Leonel de Moura Brizola esteve em Passo Fundo no comício de campanha para a presidência da República. O ato aconteceu no Parque da Gare, com a presença de uma multidão. O político disputou vaga para o segundo turno em voto direto dos brasileiros (em papel, na época), tendo largado à frente e depois superado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista avançou para concorrer e foi vencido pelo oponente Fernando Collor de Mello (PRN).
Quando de sua morte em 2004, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou luto oficial de três dias. O corpo de Brizola foi velado no Palácio Guanabara, sede do governo do Estado do Rio de Janeiro.
Foi atendido o desejo da família de que o corpo fosse sepultado em São Borja (RS), ao lado dos túmulos de sua mulher, Neusa, e do presidente João Goulart (1961-1964). Brizola deixou três filhos e quatro netos.