Um homem de 73 anos foi preso em flagrante pela Brigada Militar de Marau nesta segunda-feira (11), no Loteamento Jardim América, por suspeita de praticar crueldade contra um animal doméstico e ameaçar a companheira. A ação ocorreu após denúncia recebida pelo Copom – Centro Integrado de Operações e Emergência.
No local, a vítima relatou aos policiais ter sido ameaçada de morte ao questionar as graves lesões sofridas pela cachorra de estimação. Ela afirmou suspeitar que o companheiro teria praticado ato sexual contra o animal. O animal foi encaminhada para atendimento veterinário e passou por cirurgia de emergência devido a lesões graves na região genital. Segundo a ocorrência policial, o estado de saúde da cadela é delicado e há risco de morte.
O suspeito foi localizado em um estabelecimento próximo à residência, abordado, preso em flagrante e conduzido ao Hospital Cristo Redentor para exame de corpo de delito, que não constatou lesões. Em seguida, foi levado à Delegacia de Polícia, onde teve a prisão formalizada, e posteriormente encaminhado ao presídio, onde permanece à disposição da Justiça. A companheira, vítima de agressão, manifestou interesse em solicitar medidas protetivas de urgência.
Atualmente, a zoofilia é enquadrada como maus-tratos. Em 2024, a Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou um projeto de lei que tipifica especificamente o crime, caracterizando-o como a prática de ato libidinoso ou relação sexual com “animal de qualquer espécie não humana”. A proposta prevê pena de reclusão de dois a seis anos, multa e proibição da guarda do animal, com aumento de até o dobro em casos que resultem na morte do animal. O texto segue em análise no Congresso.
Reportagem: Redação
Grupo Planalto de Comunicação