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HSVP participa de estudo clínico internacional sobre melanoma

Instituição foi a primeira do Brasil a incluir pacientes em estudo clínico que avalia eficácia da imunoterapia no combate ao câncer de pele.

O Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo, através do Centro de Pesquisa em Oncologia do Instituto do Câncer, foi a primeira instituição do Brasil a incluir pacientes com o diagnóstico de melanoma, um tipo muito agressivo de câncer de pele, em um grande estudo internacional fase 3 de tratamento adjuvante. Essa terapia é realizada após a cirurgia com o objetivo de destruir as células do melanoma que possam ainda estar presentes no organismo.
O estudo, chamado Keyvibe-010, iniciou em janeiro de 2023 nos Estados Unidos e conta com a participação de 28 países. No Brasil apenas sete hospitais foram recentemente selecionados para participar desta pesquisa. O público-alvo são pacientes diagnosticados com melanoma e que realizaram cirurgia para retirada completa do tumor, mas com grandes chances de reaparecimento da doença. Esse risco é avaliado a partir da análise das características específicas que o melanoma apresenta no momento de identificação do câncer.

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O oncologista clínico Rodrigo Villarroel, investigador responsável pelo HSVP, conta que o estudo pretende analisar globalmente cerca de 1.500 pacientes para comparar a eficácia de dois modelos distintos de imunoterapia, que são medicações injetáveis que reforçam a ação do sistema imunológico (linfócitos T) no combate ao melanoma. “Os pacientes receberão o tratamento por doze meses e serão acompanhados pelo período de cinco anos. A imunoterapia se mostrou muito eficaz nos casos de melanoma metastático e localmente avançado em estudos prévios, no entanto, ainda não está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”.
O cenário de tratamento, após procedimento cirúrgico, vem evoluindo muito nos últimos anos, com vários estudos demonstrando o benefício da imunoterapia como droga única (monoterapia) para o tratamento dos casos de pacientes operados com melanoma de alto risco. O estudo Keyvibe-010, caso seja positivo, poderá melhorar ainda mais esses resultados com o uso de medicações imunoterápicas combinadas e assim proporcionar alternativas com maior potencial de curabilidade para este tipo agressivo de câncer de pele.

Créditos: Comunicação HSVP

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